Contenido principal del artículo

Lucas Rossato
Tales Vilela Santeiro
Valéria Barbieri
Fabio Scorsolini-Comin

Este estudio longitudinal tuvo como objetivo conocer las representaciones de la familia por parte de los estudiantes de un curso de psicología, a partir de dos momentos en la formación: inicio del curso en la transición a la universidad, y al final del primer semestre académico. Participaron 16 estudiantes de psicología entre 17 y 21 años de una universidad pública, entrevistados individualmente en estos dos momentos y sometidos a una intervención grupal que incluyó la discusión de películas que retrataban el tema de la familia. En las primeras entrevistas, la familia surgió como un espacio afectivo-relacional que trasciende los lazos consanguíneos, en una concepción expandida. En las entrevistas finales, se evidenció la dificultad de definir una sola representación que abarque todas las posibilidades de ser familia. El ejercicio de reflexión promovido por las actividades permitió a los estudiantes pasar de una representación más cristalizada de lo que es una familia a una lectura más flexible de lo que puede ser esta institución y sus configuraciones. En un contexto sociocultural permeado por discursos sociopolíticos en defensa de una representación familiar única, actividades como la presentada pueden brindar condiciones para la formación de psicólogos críticos comprometidos con las diferentes posibilidades de ser familia actualmente.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Rossato, L., Santeiro, T. V., Barbieri, V., & Scorsolini-Comin, F. (2022). Representaciones de familia en novatos de Psicología: estudio longitudinal. Avances En Psicología Latinoamericana , 40(2). https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/apl/a.9234

Antunes, M. A. M. (2012). A Psicologia no Brasil: um ensaio sobre suas contradições. Psicologia: Ciência & Profissão, 32(spe), 44-65. https://doi.org/10.1590/S1414-98932012000500005

Baima, L. S., & Guzzo, R. S. L. (2015). Formação em psicologia e prática comunitária: problematização da psicologia social comunitária no Brasil. Revista Psicologia Política, 15(32), 33-47. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2015000100003

Bastos, A. V. B., & Gondim, S. M. G. (2010). O trabalho do psicólogo no Brasil. Artmed.

Bleger, J. (2007). Temas de psicologia: entrevista e grupos (3ª ed., R. M. M. Moraes, Trad.). Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1979)

Bornstein, M. H. (2012). Cultural approaches to parenting. Parenting, 12(2-3), 212-221. https://doi.org/10.1080/15295192.2012.683359

Brasil. (1962). Lei n° 4.119, de 27 de agosto de 1962. Dispõe sobre os cursos de formação em psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo. Diário Oficial da União. Brasília: Presidência da República; Casa Civil; Subchefia para Assuntos Jurídicos. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4119.htm

Brasil. (2011). Diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em Psicologia: Resolução n° 5, de 15 de março de 2011. Brasília: Conselho Nacional de Educação; Câmara de Ensino Superior. https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECESN52011.pdf?query=Brasil

Cury, B. M., & Ferreira Neto, J. L. (2014). Do currículo mínimo às diretrizes curriculares: os estágios na formação do psicólogo. Psicologia em Revista, 20(3), 494-512. https://doi.org/10.5752/P.1678-9523.2014V20N3P494

De Coninck, D., Matthijs, K., & Dekeyser, G. (2020). What’s in a family? Family conceptualizations of Flemish college-aged students (1997-2018). Family Relations, 70, 717-25. https://doi.org/10.1111/fare.12433

Duarte, S. J. H., Mamede, M. V., & Andrade, S. M. O. (2009). Opções teórico-metodológicas em pesquisas qualitativas: representações sociais e discurso do sujeito coletivo. Saúde e Sociedade, 18(4), 620-626. https://doi.org/10.1590/S0104-12902009000400006

Erlingsson, C., & Brysiewicz, P. (2015). Swedish and South African nursing students’ descriptions of family. Journal of Nursing Scholarship, 47(3), 228-236. https://doi.org/10.1111/jnu.12133

Estrella, R. N. (2018). ¿Qué es una familia? Desde la diversidad en Puerto Rico. Griot, 11(1), 34-52. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7047743

Falceto, O. G., & Waldemar, J. O. C. (2013). O ciclo vital da família. In C. L. Eizirik & A. M. S. Bassols (Orgs.), O ciclo da vida humana: uma perspectiva psicodinâmica (pp. 95-110). Artmed.

Feitosa, M. A. G. (1999). Desafios para a implantação dos novos currículos de psicologia à luz das diretrizes curriculares. Temas em Psicologia, 7(3), 235-243.

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1999000300005

Felippi, G., & Itaqui, L. G. (2015). Transformações dos laços vinculares na família: uma perspectiva psicanalítica. Pensando Famílias, 19(1), 105-113.

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2015000100009

Féres-Carneiro, T. (2014). Construindo saberes em Psicologia: o desafio de articular diferentes teorias e práticas. Temas em Psicologia, 22(4), 953-964. https://doi.org/10.9788/TP2014.4-21

Figueiredo, M. Z. A., Chiari, B. M., & Goulart, B. N. G. (2013). Discurso do Sujeito Coletivo: Uma breve introdução à ferramenta de pesquisa qualiquantitativa. Distúrbios da Comunicação, 25(1), 129-136. https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/14931

Gavriel-Fried, B., & Shilo, G. (2017). The perception of family in Israel and the United States: Similarities and differences. Journal of Family Issues, 38(4), 480-499. https://doi.org/10.1177/0192513X15617798

Gavriel-Fried, B., & Shilo, G. (2016). Defining the family: The role of personal values and personal acquaintance. Journal of Family Studies, 22(1), 43-62. https://doi.org/10.1080/13229400.2015.1020991

Golombok, S. (2017). Parenting in new family forms. Current Opinion in Psychology, 15, 76-80. https://doi.org/10.1016/j.copsyc.2017.02.004

Gomes, L. R. S., & Neves, A. S. (2016). A clínica de família: interrogações sobre o traumático, a dinâmica vincular e a violência como organizadores do grupo familiar. Estilos da Clínica, 21(1), 152-169. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v21i1p152-169

Leerkes, E. M., Bailes, L. G., & Augustine, M. E. (2020). The intergenerational transmission of emotion socialization. Developmental Psychology, 56(3), 390-402. http://dx.doi.org/10.1037/dev0000753

Lefevre, F., & Lefevre, A. M. C. (2014). Discurso do sujeito coletivo: representações sociais e intervenções comunicativas. Texto & Contexto Enfermagem, 23(2), 502-507. https://doi.org/10.1590/0104-07072014000000014

Miller, L. R. (2016). Definition of family. In C. L. Shehan (Ed.), Encyclopedia of Family Studies (pp. 1-7). https://doi.org/10.1002/9781119085621.wbefs137

Morris, A. S., Criss, M. M., Silk, J. S., & Houltberg, B. J. (2017). The impact of parenting on emotion regulation during childhood and adolescence. Child Development Perspectives, 11(4), 233-238. https://doi.org/10.1111/cdep.12238

Riany, Y. E., Meredith, P., & Cuskelly, M. (2017). Understanding the influence of traditional cultural values on Indonesian parenting. Marriage & Family Review, 53(3), 207-226. https://doi.org/10.1080/01494929.2016.1157561

Rodriguez, B. C., & Gomes, I. C. (2012). Novas formas de parentalidade: do modelo tradicional à homoparentalidade. Boletim de Psicologia, 62(136), 29-36. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-59432012000100004

Roudinesco, E. (2003). A família em desordem. (1ª ed., A. Telles, Trad.). Zahar. (Trabalho original publicado em 2002).

Santos, C. V. M., & Gomes, I. C. (2016). The L Word – Discussões em torno da parentalidade lésbica. Psicologia: Ciência & Profissão, 36(1), 101-115. https://doi.org/10.1590/1982-3703000092014

Santos, Y. G. S., Scorsolini-Comin, F., & Santos, M. A. (2013). Homoparentalidade masculina: revisando a produção científica. Psicologia: Reflexão e Crítica, 26(3), 572-582. https://doi.org/10.1590/S0102-79722013000300017

Scorsolini-Comin, F., Alves-Silva, J. D., & Santos, M. A. (2018). Permanências e descontinuidades nas concepções contemporâneas de casamento na perspectiva de casais longevos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 34, e34423. https://doi.org/10.1590/0102.3772e34423

Vitorello, M. A. (2011). Família contemporânea e as funções parentais: há nela um ato de amor? Psicologia da Educação, (32), 7-24. https://revistas.pucsp.br/psicoeduca/article/view/39177

Yamamoto, O. H., & Costa, A. L. F. (2010). Escritos sobre a profissão de psicólogo no Brasil. EDUFRN.

Detalles del artículo