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La carrera de pregrado es un momento de transición para los jóvenes, de la vida estudiantil a la profesional. Por ser un objeto lleno de afectos, prácticas, inserto en una institución y vinculado a la cotidianidad de los estudiantes, la carrera es pensada de forma contextualizada. Buscamos estudiar la representación social de la carrera de pregrado dentro del enfoque estructural, en tres contextos de pensamiento: descriptivo, normativo y práctico. Participaron 340 estudiantes de psicología de tres universidades públicas del sureste de Brasil, que respondieron un cuestionario que contenía los esquemas cognitivos básicos (scb) y la técnica de elecciones sucesivas por bloques (cpb). Los datos de los scb fueron analizados con cálculos de valencia, mientras que las cpb permitieron el cálculo del índice de distancia de Guimelli y la construcción de árboles de máximos. Los resultados muestran que tanto en un contexto descriptivo como en uno normativo, el pensamiento se estructura con dos polos opuestos, uno de esperanza y evolución, y otro de angustias y dificultades. En el contexto descriptivo, el pensar se fundamenta en la idea de saber; en el contexto normativo, la idea con mayor probabilidad de ser central es el trabajo. En el contexto práctico, el polo de las angustias y dificultades casi desaparece, el pensamiento está más centrado en el propósito de los estudios y las ideas positivas y agradables de la carrera, siendo la idea más probable de diagnóstico central el crecimiento. Este resultado plantea la cuestión de la polifasia cognitiva dentro de la estructura representacional.

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