Conteúdo do artigo principal

Autores

Introdução: A capacidade funcional em idosos é condicionada por aspectos sociais, econômicos e culturais. A Velocidade de Caminhada Confortável (vcc) é considerada o indicador mais específico da capacidade funcional, traduzindo um Custo Fisiológico (cf) associado. Neste cenário, o objetivo deste estudo é avaliar o cf da vcc relacionada ao Status Socioeconômico (sse) de idosos autovalentes. Materiais e métodos: Fizeram parte deste estudo 75 idosos independentes, os quais foram classificados de acordo com o sse em média-baixa e média-alta. Cada participante foi motivado a caminhar naturalmente por 3 minutos em uma pista elíptica. Foram registrados a cada 15 segundos distância percorrida e da freqüência cardíaca, para o cálculo do Índice de Custo Fisiológico (icf). Além disso, estabeleceu-se como um Ponto Crítico Fisiológico (pcf) em icf aumento significativo a partir da linha de base. Resultados: Não houve diferença no icf em relação ao sse (p = 0,885), porém, o mesmo foi maior em mulheres (≈0,3 lat/m) comparado aos homens (≈0,2 lat/m; p < 0,001). A distância percorrida foi de cerca de 200 metros em ambos SSE e gêneros, sendo maior no SSE médio-baixo para o sexo masculino em relação o grupo feminino (p = 0,009). Nas mulheres, o pcf aparece 15 segundos antes no sse médio-alto, nos homens o icf permanece
estável ao longo do teste. Conclusão: O sse não influencia o cf da vcc de idosos independentes, no entanto, o gênero influência de forma importante na tradução do cf. É recomendada a inclusão metodológica do pcf devido à sua relevância para a análise da eficiência da marcha.

Paul Medina González, Universidad Católica del Maule

MSc. Departamento de Kinesiología, Facultad de Ciencias de la Salud, Universidad Católica del Maule, Talca-Chile.
Medina González, P. (2016). Custo fisiológico de caminhada confortável de acordo com a status socioeconômica em idosos autovalentes comunidade em Talca, Chile. Revista Ciencias De La Salud, 14(02), 179–190. https://doi.org/10.12804/revsalud14.02.2016.03

Chackiel J. La dinámica demográfica de América Latina. Serie población y desarrollo - Comisión Económica para América Latina y el Caribe. 2004; 52.

Huenchuan S. La protección de salud en el marco de la dinámica demográfica de los derechos. Serie población y desarrollo - Comisión Económica para América Latina y el Caribe. 2011; 100.

Weinert BT, Timiras PS. Invited review: Theories of aging. J Appl Physiol. 95(4):1706-16.

Mora T, González P. El Senama y las políticas públicas para el adulto mayor. Senama - Programa de seguridad social N.°3. 2011.

Arai H, Ouchi Y, Yokode M, Ito H, Uematsu H, Eto F, et al. Toward the realization of a better aged society: messages from gerontology and geriatrics. Geriatr Gerontol Int. 2012;12(1):16-22.

Abdullah B, Wolbring G. Analysis of Newspaper Coverage of Active Aging through the Lens of the 2002 World Health Organization Active Ageing Report: A Policy Framework and the 2010 Toronto

Charter for Physical Activity: A Global Call for Action. Int J Environ Res Public Health. 2013;10(12): 6799-819.

Medina P, Mancilla E. Evolución de la locomoción bípeda humana: el nivel socioeconómico como factor ambiental. Antropo. 2014;32:15-24.

Subramanian SV, Delgado I, Jadue L, Vega J, Kawachi I. Income inequality and health: multilevel analysis of Chilean communities. J Epidemiol Community Health. 2003; 57(11):844-8.

Rebato E, Susanne C, Chiarelli B. Para comprender la antropología biológica. Evolución y biología humana. 1.a ed. Navarra: Editorial Verbo Divino; 2005.

Adimark. Manual de aplicación del Nivel Socioeconómico Esomar. 2000.

Koster A, Penninx BW, Bosma H, Kempen GI, Harris TB, Newman AB, et al. Is there a biomedical explanation for socioeconomic differences in incident mobility limitation? J Gerontol A Biol Sci Med

Sci. 2005;60(8):1022-7.

Saibene F, Minetti A. Biomechanical and physiological aspects of legged locomotion in humans. Eur J Appl Physiol 2003;88:297-316.

Graham R, Smith N, White C. The reliability and validity of the physiological cost index in healthy subjects while walking on 2 different tracks. Arch Phys Med Rehabil 2005;86:2041-6.

Malatesta D, Simar D, Dauvilliers Y, Candau R, Borrani F, Prefaut C, et al. Energy cost of walking and gait instability in healthy 65- and 80-yr-olds. J Appl Physiol 2003;95(6):2248-56.

Gross M, Crane E, Fredrickson E. Effort shape and kinematic assessment of bodily expression of emotion during gait. Hum Mov Sci. 2012;31(1):202-21.

Hossack RF, Bruce RA. Maximal cardiac function in sedentary normal men and women: comparison of age-related changes. J Appl Physiol Respir Environ Exerc Physiol. 1982;53(4):799-804.

Troosters T, Gosselink R, Decramer M. Six-minute walking distance in healthy elderly subjects. Eur Respir J. 1999;14:270-4.

Osses R, Yáñez J, Barría P, Palacios S, Dreyse J, Díaz O, et al. Prueba de caminata en seis minutos en sujetos chilenos sanos de 20 a 80 años. Rev Med Chile 2010; 138:1124-30.

Danielsson A, Willén C, Sunnerhagen KS. Measurement of energy cost by the physiological cost index in walking after stroke. Arch Phys Med Rehabil. 2007;88(10):1298-303.

LaPorte C, Johnson D, Koen K, Hardy L, Montgomery V. The effect of lower limb casting on energy cost during independent ambulation: considerations for clinical practice. IJAHSP. 2014;12:1

Cheng-Hsun Wu. Physiological Cost Index of Walking for Normal Adults. Department of Rehabilitation, Ten-Chen General Hospital, Jhongli. 2010.

Ministerio de Salud Chile. Programa de Salud del Adulto Mayor. División de Prevención y Control de Enfermedades. Subsecretaría de Salud Pública. Manual de Aplicación del Examen de Medicina

Preventiva del Adulto Mayor (empam). 2014.

Medina P. Confiabilidad de una metodología aplicable para la medición de cinemática simple del pie en adultos mayores autovalentes de la comunidad. Revista Biosalud 2014;13(1):9-20.

MacGregor J. The evaluation of patient performance using long-term ambulatory monitoring technique in the domiciliary environment. Physiotherapy. 1981;67(2):30-3.

Hood V, Granat M, Maxwell D, Hasler J. A new method of using heart rate to represent energy expenditure: the total heart beat index. Arch Phys Med Rehabil 2002;83:1266-73.

Schrack J, Simonsick E, Ferrucci L. The energetic pathway to mobility loss: an emerging new framework for longitudinal studies of aging. J Am Geriatr Soc 2010;58 (suppl 2): S329-36.

Fried LP, Tangen CM, Walston J, Newman AB, Hirsch C, Gottdiener J, et al. Cardiovascular Health Study Collaborative Research Group. Frailty in older adults: evidence for a phenotype. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2001;56(3): M146-56.

Fritz S, Lusardi M. White paper: Walking speed: the sixth vital sign. J Geriatr Phys Ther. 2009;32(2):46-9.

Servicio Nacional del Adulto Mayor de Chile. Estudio nacional de la dependencia en personas mayores. 2009.

Barbosa AR, Souza JMP, Lebrão ML, Laurenti R, Marucci MFN. Diferenças em limitações funcionais de idosos brasileiros de acordo com idade e sexo: dados da pesquisa SABE. Cad. Saúde Pública.

;21(4):1177-85.

Abramowitz MK, Hostetter TH, Melamed ML. Association of serum bicarbonate levels with gait speed and quadriceps strength in older adults. Am J Kidney Dis. 2011;58(1):29-38.

Toker Z. Walking beyond the Socioeconomic Status in an objectively and perceptually walkable pedestrian environment. Urban Studies Research. 2015:1-15.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.