Conteúdo do artigo principal

Autores

Um experimento foi desenvolvido para avaliar o desempenho de sessenta criançãs colombianas de quatro, seis e oito anos de idade em uma tarefa de uso de mapas geométricos “puros” para a localização de objetos no espaço, adaptada de Spelke, Gilmore e McCarthy (2011). O objetivo do experimento é investigar se as crianças conseguem utilizar mapas geométricos em 2D como representações do espaço real em 3D e explorar possí- veis mudanças na sensibilidade e uso das propriedades geométricas euclidianas –comprimento, ângulo e sentido– representadas nesses mapas, entre os três grupos de idade. Espera-se estabelecer se existem diferenças na forma como as crianças nos três grupos etários, atendem às três propriedades euclidianas e guiam-se por esta informação para localizar objetos no espaço, assim como estabelecer diferenças no interior das propriedades. Os resultados mostram um efeito da idade no desempenho das crianças; a sensibilidade às três propriedades mostra uma variação estatisticamente significativa entre os quatro e os seis anos de idade, depois dos seis anos, esta sensibilidade melhora progressivamente, mas não apresenta novas variações significativas. Não foi encontrado efeito do tipo de propriedade nem interação entre propriedade e idade. No interior de cada propriedade foi encontrado que, em crianças de quatro anos, a sensibilidade ao comprimento é afetada pela condição de igualdade ou desigualdade nos dois comprimentos comparados, a sensibilidade ao ângulo é diferente para os ângulos agudo, reto e obtuso e a sensibilidade ao sentido acimaembaixo é diferente ao sentido esquerdo-direito. Todos os resultados permitem estabelecer distinções com a literatura prévia. Finamente, discutem-se as implicações para o ensino

Silvana de los Ángeles Cortés Arboleda, Universidad del Valle

Psicóloga, Grupo Matemáticas y Cognición

Silvia Patricia Sandoval Valencia, Universidad del Valle

Psicóloga, Grupo Matemáticas y Cognición

Yenny Fabiola Otálora Sevilla, Universidad del Valle

Magíster en Psicología, Grupo Matemáticas y Cognición, Profesora Universidad del Valle

Cortés Arboleda, S. de los Ángeles, Sandoval Valencia, S. P., & Otálora Sevilla, Y. F. (2013). Desenvolvimento de conhecimento geométrico euclidiano, e o uso de mapas. Avances En Psicología Latinoamericana , 31(3), 556–574. Recuperado de https://revistas.urosario.edu.co/index.php/apl/article/view/2137

Dehaene, S., Izard, V., Pica, P. & Spelke, E. (2006).Core Knowledge of Geometry in an Amazonian Indigene Group. Science, 311, (5759), 381 – 384.

DeLoache, J. (1987). Rapid change in the symbolic functioning of very young children. Science, 238, 1556-1557

DeLoache, J. (2004). Becoming Symbol-Minded. Trends in Cognitive Sciences, 8, 66-70.

Gregory, E., Landau, B. & McClosky, M. (2011).Representation of object orientation in children: Evidence from mirror-image confusions. Visual Cognition, 19 (8), 1035 – 1062.

Huttenlocher, J., Newcombe, N. &Vasilyeva, M. (1999).Spatial Scaling in Young Children. Psychological Science, 10, (5), 393 – 398.

Izard, V & Spelke, E. (2009).Development of Sensitivity to Geometry in Visual Forms. Human Evolution, 23, (3), 213 – 248.

Liben, L., & Yekel, C. (1996).Preschoolers' Understanding of Plan and Oblique Maps: The Role of Geometric and Representational Correspondence. Child Development, 67, (6), 2780-2796.

M Nardini, N Burgess, K Breckenridge, J Atkinson (2006). Differential developmental trajectories for egocentric, environmental and intrinsic frames of reference in spatial memory. Cognition, 101, 153-172

Newcombe, N. S., Huttenlocher, J., & Learmonth, A. E. (1999).Infants' coding of location in continuous space. Infant Behavior and Development , 22, 483-510.

Piaget, J & Inhelder, B. (1967). The Child’s Conception of Space. (F.J. Langdon & J.L.Lunzer, Trans.). New York: Norton. (Original work published 1948)

Shusterman, A., Lee, V. & Spelke, E. (2008).Young children’s spontaneous use of geometry in maps. Developmental Science, F1–F7.

Siegler, R.S. (2006). Microgenetic analyses of learning. In W. Damon & R.M. Lerner Series Eds.) & D. Kuhn & R.S. Siegler (Vol. Eds.), Handbook of child psychology: Vol. 2. Cognition, perception, and language (6th ed., pp. 464–510). Hoboken, NJ: Wiley

Slater A., Mattock A., Brown E., Bremner J. G., 1991, Form Perception at Birth: Cohen and Younger (1984) Revisited, Journal of Experimental Child Psychology, 51: 395-406.

Spelke, E., Lee, A. e Izard, V. (2010). Beyond Core Knowledge: Natural Geometry. Cognitive Science, 1-22.

Spelke, E., Gilmore, C. & McCarthy, S. (2011). Kindergarden Children’s Sensitivity to Geometry in Maps. Developmental Science, 14, (4), 809 – 821.

Uttal, D. (1994). Preschooler´s and Adults’ Scale Translation and Reconstruction of Spatial Information Acquired from Maps. British Journal of Developmental Psychology, 12, 259-275.

Uttal, D. (1996). Angles and Distances: Children´s and Adult´s Reconstruction and Scaling of Spatial Configurations. Child Development, 67, 2763-2779.

Uttal, D. (2000). Seeing the big picture: map use and the development of special cognition. Development Science, 247-286.

Vasilyeva, M. & Bowers, E. (2006).Children's Use of Geometry Information in Mapping Task. Journal of Experimental Child Psychology, 95, 255 - 277.

Vasilyeva, M. & Huttenlocher, J. (2004).Early Development of Scaling Ability, Developmental Psychology, 40 (5), 682 – 690.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.