Conteúdo do artigo principal

Autores

Esta pesquisa tem como objetivo avaliar os contornos da Autoridade do Direito Transnacional
e suas consequências com a globalização do direito. Ao passo que a norma é
fonte de constituição e legitimidade do poder, o poder é uma fonte para a produção e
aplicação da norma. Para tanto, este texto apresenta as interfaces dos preceitos clássicos
de categorias como a legitimidade, o território, o poder e a autoridade relacionadas à
produção normativa estatal, em contraposição às demandas nacionais e transnacionais.
Concluiu-se que a Autoridade que se apresenta ao Direito Transnacional influencia o
Direito nacional do exterior, de forma que a base de apoio da autoridade não se baseia
em preceitos econômicos, mas na capacidade de resposta institucional e normativa
às demandas e reivindicações emergentes. Para o desenvolvimento desta pesquisa, foi
utilizado o método indutivo, operacionalizado pelas técnicas de conceitos operacionais
e levantamento bibliográfico.

Márcio Ricardo Staffen, Universidade do Vale do Itajaí

PhD in Comparative Public Law from the Università degli Studi di Perugia - Italy. PhD and Master’s in Legal Science from the University of Vale do Itajaí – UNIVALI, Brazil. Postdoctoral Internship in Transnational Law - Università degli Studi di Perugia (CAPES/PDE). Professor at the Stricto Sensu Graduate Program in Legal Science - UNIVALI. Honorary Doctorate by Antonio Guillermo Urello University (Peru). Visiting Researcher at the Max Planck Institute of Comparative Public Law and International Law (Germany). Honorary Professor, Faculty of Law and Social Sciences, Universidad Inca Garcilaso de la Vega (Peru). Lawyer (Brazilian Bar Association/Santa Catarina). E-mail: marcio.staffen@gmail.com; staffen_sc@univali.br

https://orcid.org/0000-0001-8979-1002

Staffen, M. R. (2021). Sobre a autoridade do direito transnacional. Revista Estudios Socio-Jurídicos, 23(1), 1–18. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/sociojuridicos/a.8175

Biersteker, T. J., & Hall, R. B. (2002). Private authority as global governance. In R. B. Hall, & T. J. Biersteker (Eds.), The emergence of private authority in global governance (pp. 2013-222). Cambridge: Cambridge University Press

Catania, A. (2010). Metamorfosi del diritto. Decisione e norma nell’età globale. Roma-Bari: Laterza.

Cervantes, A. H. (2014). La producción jurídica de la globalización económica. Ciudad de México: CIICH/UNAM.

Darnaculleta I Gardella, M. M. (2005). Autorregulación y derecho público: la autorregulación regulada. Madrid: Marcial Pons.

Falk, R. (1998). Law in an emerging global village. A post-Vestfálian perspective. Ardsley: Transnational Publishers.

Gilissen, J. (1972). Le pluralisme juridique. Bruxelas: Université Libre de Bruxelles.

Greenhouse, C. (2012). The military order of 13 november 2001. In F. Von Benda-Beckmann, K. Von Benda-Beckmann, & A. Griffiths (Eds.), The power of law in a transnational world (pp. 42-43). New York: Berghahn.

Khanna, P. (2011). Como governar o mundo: um roteiro para o próximo renascimento. Rio de Janeiro: Intrínseca.

La Torre, M. (1999). Norme, istituzioni, valori. Per una teoria istituzionalistica del diritto. Roma-Bari: Laterza.

Nader, L. (2012). Law and the frontiers of illegalities. In F. Von Benda-Beckmann, K. Von Benda-Beckmann, & A. Griffiths. The power of law in a transnational world (pp. 56-67). New York: Berghahn.

Romano, S. (1950a). Scritti minori. Milano: Giuffrè.

Romano, S. (1950b). Lo Stato moderno e la sua crisi. In S. Romano (Ed.), Scritti minori. (v. I, pp. 311-325). Milano: Giuffrè.

Romano, S. (1950c). Oltre lo Stato. In S. Romano (Ed.), Scritti minori. (v. I, pp. 345-356). Milano: Giuffrè.

Romano, S. (1950d). Osservazioni sulla natura giuridica del territorio dello Stato. In S. Romano (Ed.), Scritti minori. (v. I, pp. 167-177). Milano: Giuffrè.

Romano, S. (2008). O ordenamento jurídico. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2008.

Sassen, S. (2015). Territorio, autoridad y derechos. De los ensamblajes medievales a los ensamblajes globales. Buenos Aires: Katz.

Staffen, M. R. (2018). Superlegality, global law and the transnational corruption combat. Revista Brasileira de Direito, 14(1), 111-130.

Von Benda-Beckmann, F. (2012). Human rights, cultural relativism, legal pluralism. In F. Von Benda-Beckmann, K. Von Benda-Beckmann, & A. Griffiths (Eds.), The power of law in a transnational world (pp. 115-136). New York: Berghahn.

Von Benda-Beckmann, F., Von Benda-Beckmann, K., & Griffiths, A. (2012). The power of law in a transnational world. New York: Berghahn.

Von Bogdandy, A. (2014). Common principles for a plurality of orders: A study on public authority in the European legal area. International Journal of Constitutional Law, 12(4), 980-1007.

Zizek, S. (2013). Violência: seis reflexões laterais. Rio de Janeiro: Boitempo.

Zizek, S. (2014). Who can control the post-superpower capitalist world order?. The Guardian. Retrieved on July 10, 2019 from https://www.theguardian.com/commentisfree/2014/may/06/superpower-capitalist-world-order-ukraine

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.