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Em Against Race, Paul Gilroy escreve que a “produção da raça”, atividade desencadeada nos séculos XVIII e XIX, “precisou de uma síntese do logos com o ícone, da racionalidade científica formal com algo mais, algo visual e estético” (1). Durante este período, os discursos científicos que elaboram o conceito de raça adotaram novas tecnologias, especialmente fotografia. Neste artigo, estou particularmente interessada em analisar como o corpo “negro” é organizado fotograficamente. Examino alguns exemplos retirados dos arquivos coletados pelo cientista suíço Louis Agassiz e o fotógrafo Christiano Júnior, em meados do século XIX no Rio de Janeiro. Objetivo: questionar como esses artefatos visuais contribuíram à montagem de discursos raciais precisamente no momento em que o corpo negro foi investido com a subjetividade jurídica.
Rodríguez Balanta, B. E. (2012). Mostras antropométricas e curiosidades pitorescas: a orquestração fotográfica do corpo “negro” (Brasil, circa 1865). Revista Ciencias De La Salud, 10(2), 59–78. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/revsalud/a.2182

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