Conteúdo do artigo principal

Autores

Objetivo: promover a autonomia significa passar de um modelo paternalista para um que posicione as pessoas num papel ativo durante o encontro clínico, com participação na tomada de decisões relacionadas com os seus cuidados de saúde. Este manuscrito descreve a percepção de usuários que convivem com multimorbidade quanto ao exercício de sua autonomia durante o atendimento clínico. Método: estudo de caso qualitativo em usuários com multimorbidade atendidos em um Centro de Saúde da Família de Santiago, no Chile. A análise de conteúdo foi realizada segundo Krippendorf. Resultados: a amostra foi composta por 19 participantes adultos com média de 2,7 condições crônicas de saúde. Da análise de conteúdo das entrevistas emergem três categorias: a) Significado atribuído pelos usuários à autonomia no cuidado em saúde, b) Elementos que um cuidado de saúde que respeite a autonomia do usuário deve considerar e, c) Participação durante o atendimento clínico. Conclusões: face ao aumento das condições crónicas de saúde, é imperativo repensar a forma de prestar cuidados de saúde, destacando o valor da participação dos pacientes através da tomada de decisão partilhada como expressão de respeito pela sua autonomia e forma de promover o cuidado centrado nas pessoas.

Dois, A., & Bravo, P. (2024). Percepção do Cuidado Centrado na Pessoa e autonomia no cuidado clínico de usuários que convivem com multimorbidade . Revista Ciencias De La Salud, 22(2), 1–12. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/revsalud/a.13299

Davis K, Schoenbaum SC, Audet A-M. A 2020 vision of patient-centered primary care. J Gen Intern Med. 2005 Oct; 20(10):953-7. https://doi.org/10.1111/j.1525-1497.2005. 0178.x

Prados-Torres A, del Cura-González I, Prados-Torres D, Leiva-Fernández F, López-Rodríguez J, Calderón-Larrañaga A, Muth C. Multimorbilidad en medicina de familia y los principios Ariadne: un enfoque centrado en la persona. Aten Prim. 2017;49(5):300-7. https://doi.org/10.1016/j.aprim.2016.11.013

Beca JP. La autonomía del paciente en la práctica clínica. Rev Chil Enferm Respir. 2017;33(4):269-71. https://doi.org/10.4067/S0717-73482017000400269

Krippendorff K. Content analysis: an introduction to its methodology. Thousand Oaks: Sage; 2004.

Graneheim U, Lundman B. Qualitative content analysis in nursing research: concepts, procedures and measures to achieve trustworthiness. Nurse Educ Today. 2004;24(2):105-12. https://doi.org/10.1016/j.nedt.2003.10.001

Guba E, Lincoln Y. Handbook of qualitative research. Thousand Oaks: Sage; 1994.

Margozzini P, Passi A. Encuesta Nacional de Salud, ENS 2016-2017: un aporte a la planificación sanitaria y políticas públicas en Chile. ARS Médica. 2018;43(1):30-4. https://doi.org/10.11565/arsmed.v43i1.1354

May C, Montori VM, Mair FS. We need minimally disruptive medicine. BMJ. 2009;339:b2803. https://doi.org/10.1136/bmj.b2803

Whitty C, JM, Mac Ewen C, Goddard A, Alderson D, Marshall M, Calderwood C et al. Rising to the challenge of multimorbidity. BMJ. 2020;368:l6964. https://doi.org/10.1136/bmj.l6964

Téllez A, Sapag J, Barros J, Poblete F, Zamorano P, Celhay P. Propuesta para la escalabilidad de un nuevo modelo de atención centrado en las personas y estratificado por riesgo para las personas con enfermedades crónicas en Chile. En: Centro de Políticas Públicas UC, editor. Propuestas para Chile: Concurso de Políticas Públicas 2019 [internet]. Santiago: Pontificia Universidad Católica de Chile; 2019. p. 83-114. Disponible en: https://politicaspublicas.uc.cl/wp-content/uploads/2020/03/CAP-3.pdf

Dois A, Contreras A, Bravo P, Mora I, Soto G, Solís C. Principios orientadores del Modelo Integral de Salud Familiar y Comunitario desde la perspectiva de los usuarios. Rev Méd Chile. 2016;144(5):585-92. https://doi.org/10.4067/S0034-98872016000500005

World Health Organization, United Nations Children’s Fund (Unicef). Primary health care measurement framework and indicators: monitoring health systems through a primary health care lens [internet]. Geneva; 2022. Disponible en: https://www.who.int/publications/i/item/9789240044210

Department of Health. Liberating the NHS: no decision about me without me [internet]. 2012. Disponible en: https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/216980/Liberating-the-NHS-No-decision-about-me-without-me-Government-response.pdf

Holzel LP, Kriston L, Harter M. Patient preference for involvement, experienced involvement, decisional conflict, and satisfaction with physician: a structural equation model test. BMC Health Serv Res. 2013;25(13):231. https://doi.org/10.1186/1472-6963-13-231

Thompson-Leduc P, Turcotte S, Labrecque M, Légaré F. Prevalence of clinically significant decisional conflict: an analysis of five studies on decision-making in primary care. BMJ Open. 2016;6(6). https://doi.org/10.1136/bmjopen-2016-011490

Urrutia M, Campos S, O'Connor A. Validación de una versión en español de la Escala de Conflicto Decisional. Rev Méd Chile. 2008;136(11):1439-47. https://doi.org/10.4067/S0034-98872008001100010

Stacey D, Légaré F, Lewis K, Barry MJ, Bennett CL, Eden KB, Holmes-Rovner M, Llewellyn-Thomas H, Lyddiatt A, Thomson R, Trevena L. Decision aids for people facing health treatment or screening decisions. Cochrane Database Syst Rev. 2017;4(4):CD001431. https://doi.org/10.1002/14651858.CD001431.pub5

Martínez V, Olmos A. De la autonomía personal al consentimiento informado y las direcciones avanzadas. BMDC. 2016;49(145):101-34. https://doi.org/10.22201/iij.24484873e.2016.145.4993

Emanuel EJ, Emanuel LL. Four models of the physician-patient relationship. JAMA. 1992;267(16):2221-6. https://doi.org/10.1001/jama.1992.03480160079038

Dois A, Bravo P. Buen trato en centros de atención primaria chilena: ¿privilegio o derecho humano? Rev Cubana Med Gen Integr. 2019;35(4):e813.

López M, Molina F, Roca A, Escuriet R, Galera J, Rubio, L. Modelo de decisiones compartidas en cáncer de mama: de la teoría a la práctica. Rev Int Organiz. 2018;21:43-62. https://doi.org/10.17345/rio21.43-62

Organización Mundial de la Salud. Informe mundial sobre el envejecimiento y la salud [internet]. Ginebra; 2015. Disponible en: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/186471/WHO_FWC_ALC_15.01_spa.pdf

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.