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Este estudo, que apresenta uma revisão integrativa da literatura científica, analisa como as práticas de cuidado em saúde mental contemplam a dimensão da cidadania, a partir do fortalecimento e/ou da construção do exercício desta pelos usuários. Problematiza o cenário atual de novas práticas de cuidado em saúde mental, desenvolvidas a partir do paradigma psicossocial, pautado nas proposições da Reforma Psiquiátrica Brasileira, que toma a cidadania como destaque na formulação das políticas e na criação da rede de cuidado em saúde mental. Para tanto, analisou-se trabalhos brasileiros publicados em base de dados Lilacs/BVS e Scielo no período de 2002 a 2011 que apresentaram experiências de atividades de cuidado em saúde mental no âmbito do Sistema Único de Saúde, no tocante ao modo como são desenvolvidas, seus avanços e desafios. Percebeu-se que, atualmente, uma grande diversidade de novas práticas é desenvolvida em diferentes serviços e por equipes multiprofissionais e que estas trazem importantes inovações ao trato com a loucura. Contudo, ainda há presença do modelo manicomial, expresso em novas roupagens e desenvolvido por novos serviços, assim como descontinuidade das práticas e a falta de financiamento para o desenvolvimento de atividades inovadoras

Ronaldo Rodrigues Pires, UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC

Psicólogo, Especialista em saúde mental, Mestrando em Psicologia pela UFC

Verônica Morais Ximenes, Universidade Federal do Ceará - UFC

Professora Dra. da Graduação e Pós- Graduação em Psicologia da UFC.

Bárbara Barbosa Nepomuceno, Universdade Federal do Ceará

Psicóloga, Mestranda em Psicologia pela UFC.
Pires, R. R., Ximenes, V. M., & Nepomuceno, B. B. (2013). Práticas de cuidado em saúde mental no Brasil: análise a partir do conceito de cidadania. Avances En Psicología Latinoamericana , 31(3), 507–521. Recuperado de https://revistas.urosario.edu.co/index.php/apl/article/view/2266

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