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O trabalho analisa práticas psiquiátricas inovadoras que se levaram a cabo na Argentina durante as décadas sessenta e setenta, a partir do estudo do Hospital José Esteves na província de Buenos Aires. Objetivo:apresentar a convivência de paradigmas diferentes e em tensão referentes à saúde mental em uma mesma instituição, com as complexidades que este cenário aparelha. Metodologia: para este estudo utilizou-se como fonte principal as histórias clínicas das pacientes admitidas no Hospital entre 1960 e 1979, as quais foram comparadas com publicações de jornais e revistas da época. Resultados: da análise se desprende que o contexto político da época (de ditadura militar, de anulação de expressão política e persecução ideológica) influiu no desenvolvimento das experiências
psiquiátricas inovadoras. Deste modo, detectaram-se situações de anti-semitismo e persecução ideológica aos trabalhadores da saúde que participaram destes projetos, ao tempo que se
confundiram conceitos e propostas terapêuticas com ideias políticas “comunistas”. Conclusões: a pesar que a introdução de concepções e práticas diferentes sobre a saúde mental gerou certa resistência entre os psiquiatras mais ortodoxos, a presencia de paradigmas distintos mostra um plano, tanto político quanto Professional, para transformar a psiquiatria e a internação na Argentina.

Aida Alejandra Golcman, UNGS - Universidad Nacional de General Sarmiento

Golcman, A. A. (2012). Tendências inovadoras nas práticas psiquiátricas. Argentina, 1960-1970. Revista Ciencias De La Salud, 10(3), 387–401. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/revsalud/a.2301

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