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Introdução: na evidência aportada pela literatura científica, tem se encontrado que os aspectos psicossociais podem se agrupar em torno a seis eixos; estes são: a intensidade do trabalho e o tem­po de trabalho, os requisitos emocionais, a autonomia, a pobre qualidade das relações sociais no lugar de trabalho, o conflito de valores e a insegurança da situação de trabalho. Estes elementos tem se integrado neste estudo em uma perspectiva de avaliação integral do trabalho. Materiais e métodos: o estudo desenvolveu-se em pequenas, mediana e grandes empresas de quatro seto­res econômicos. Constituiu-se uma amostra de 259 trabalhadores para a avaliação e análise dos aspectos psicossociais. Empregou-se um questionário psicossocial de (COPSOQ Copenhagen Psychosocial Questionnaire). A comparação entre as contagens realizou-se utilizando uma trans­formação da contagem direta (contagem de pontos obtidos em cada item) a uma contagem típica, o qual se realizou com base nas médias e desvios típicos. Resultados: em todos os setores aparecem presentes: a estabilidade no trabalho associada às condições de flexibilidade laboral, o controle de tempos de trabalho, relacionado com as jornadas semanais (entre 60 e 80 horas semanais), os sintomas somáticos do estresse, é o fator com maior nível, a falta de sentido de pertença e falta de consistência do rol de parte do trabalhador em seus contextos de trabalho aparecem como as de maior problemática, o que se associa efetivamente à falta de autonomia. Discussão: nas orga­nizações dos setores estudados o principal problema está associado à definição de que o que é um risco psicossocial; isto obedece às confusões entre os determinantes do fenômeno e seus efeitos, por isso é difícil distinguir as causas e as consequências. É por isso que se recomenda o uso de um mapa de análise, com o fim de compreender como o conjunto de elementos se equilibra e que se compreende como fora de limites de aceitabilidade em cada organização. O mapa pode se utilizar como um meio explicativo dos diferentes eventos de trabalho associados a aspectos psicossociais; também na identificação de algumas barreiras no desenvolvimento de um programa de prevenção sustentável deste tipo de risco.

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