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Este artigo tem o objetivo de discutir as articulações entre território e formas de acesso à saúde, a partir da reflexão sobre as Políticas de Saúde e o perfil epidemiológico que circunscrevem.Problematiza e coloca em análise alguns elementos para refletir sobre as práticas em saúde a partir do campo das Políticas de Saúde e do que estas produzem como modos de subjetivação. O texto se apoia em uma perspectiva pós-estruturalista da Psicologia Social, focalizando principalmente as ferramentas conceituais foucaultianas.Parte-se da discussão sobre a relação entre Políticas de Saúde e perfil epidemiológico; a partir das considerações dessa relação, articula-se a problemática do território e das formas de acesso. Com base nesses elementos, para finalizar a reflexão, intenta-se apontar algumas questões que nos possibilitam pensar sobre o que o encontro das práticas em saúde com o território produz de diferença. 

Anita Guazzelli Bernardes, Universidade Católica Dom Bosco - UCDB

Psicóloga, mestrado em Psicologia social e da personalidade e doutorado em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Docente e Pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Psicologia da  Universidade Católica Dom Bosco. Pesquisadora do CNPq – bolsista produtividade.
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