Conteúdo do artigo principal

Autores

As atribuições de causalidade intrapessoais, as estratégias autoprejudiciais e a autopercepção de desempenho são construtos psicológicos presentes na rotina acadêmica e estão associados à motivação para aprender. O presente estudo investigou o funcionamento destes construtos em uma amostra de 532 estudantes de uma universidade particular do interior paulista (Midade=22,98; DP=5,12). Estes estudantes responderam os seguintes instrumentos: Escala de Avaliação das Atribuições de Causalidade para Sucesso e Fracasso Acadêmico de Universitários; Escala de Estratégias Autoprejudiciais; Questionário de Autoclassificação de Desempenho. Identificou-se que as atribuições de causalidade internas e controláveis estavam associadas ao menor uso de estratégias autoprejudiciais. Os estudantes mais jovens, as mulheres e os com bom rendimento acadêmico apresentaram mais atribuições causais internas e controláveis e utilizaram menos estratégias autoprejudiciais. As atribuições causais para o sucesso e as estratégias autoprejudiciais foram preditoras da autopercepção de desempenho. Sugere-se a continuidade na investigação destes construtos no Ensino Superior.

Pereira da Silva Minutti, A. L., Angeli dos Santos, A. A., & Ferraz, A. S. (2021). Atribuições de causalidade, estratégias autoprejudiciais e a autopercepção de desempenho de universitários. Avances En Psicología Latinoamericana , 39(2). https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/apl/a.8194

Berglas, S., & Jones, E. E. (1978). Drug choice as a self-handicapping strategy in response to non-contingent success. Journal of Personality and Social Psychology, 36(4), 405-417. https://doi.org/10.1037/0022-3514.36.4.405

Boruchovitch, E. (1994). As variáveis psicológicas e o processo de aprendizagem: uma contribuição para a psicologia escolar. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 10(1), 129-139. https://scholar. google.com.br/citations?view_op=view_cita- tion&hl=pt-BR&user=qsF1-SIAAAAJ&cita- tion_for_view=qsF1-SIAAAAJ:Tyk-4Ss8FVUC

Boruchovitch, E., & Ganda, D. R. (2013). Escala de es- tratégias autoprejudiciais (Relatório técnico não publicado). Universidade Estadual de Campinas.

Boruchovitch, E., & Santos, A. A. A. (2018). Escala de avaliação das atribuições de causalidade para sucesso e fracasso acadêmico de uni- versitários (Relatório técnico não publicado). Universidade Estadual de Campinas; Universidade São Francisco.

Braun, J., & Zolfagharian, M. (2016). Student participation in academic advising: Propensity, behavior, attribution and satisfaction. Research in Higher Education, 57(8), 968-989. https:// doi.org/10.1007/s11162-016-9414-2

Brasil [Conselho Nacional de Saúde]. (2016). Resolução CNS 510, de 07 de abril de 2016. http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf

Bzuneck, J. A., Boruchovitch, E., Miranda, L., & Almeida, L. S. (2014). Motivação acadêmica dos alunos. Em L. S. Almeida & A. M. Araújo (Eds.), Aprendizagem e sucesso escolar: Variáveis pessoais dos alunos (pp. 173-214). Adipsieduc.

Bzuneck, J., A. & Sales, K. F. S. (2011). Atribuições interpessoais pelo professor e sua relação com emoções e motivação do aluno. Psico-usf, 16(3), 307-315. http://www.scielo.br/pdf/pusf/ v16n3/a07v16n3.pdf

Cornachione Junior, E., Alves da Cunha, J., Mendes De Luca, M., & Ott, E. (2010). O bom é meu, o ruim é seu: perspectivas da teoria da atribuição sobre o desempenho acadêmico de alunos da graduação em Ciências Contábeis. Revista Contabilidade & Finanças - usp, 21(53), 1-24. http:// redalyc.org/pdf/2571/257119518004.pdf

Dalbosco, S. N. P., Ferraz, A. S., & dos Santos, A. A. A. (2018). Metas de realização, autorregulação da aprendizagem e autopercepção de desem- penho em universitários. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 19(1), 75-84. http:// dx.doi.org/1026707/1984-7270/2019v19n1p75

Ferraz, A. S., Lima, T. H., & Santos, A. A. A. (2020). O papel da adaptação ao ensino superior na motivação para aprendizagem. Educação: Teoria e Prática, 30(63), 1-18. https://doi. org/10.18675/1981-8106.v30.n.63.s14692

Finez, L., & Sherman, D. K. (2012). Train in vain: The role of the self in claimed self-handicapping strategies. Journal of Sport and Exercise Psychology, 34(2), 600-620. https://doi.org/10.1123/jsep.34.5.600

Formiga, N. (2004). Atribuição de causalidade e rendimento acadêmico: predição e diferença em alunos da universidade pública e privada. Revista de Psicologia da unc, 2(1), 3-14. http:// pepsic.bvsalud.org/pdf/eip/v2n1/a02.pdf

Frison, L. M. B., Simão, A. M. V., Nonticuri, A. R., & Miranda, C. A. (2015). Promoção de estratégias autorregulatórias com estudantes que apresentam trajetória de insucesso escolar. Revista de Estudios e Investigación en Psico- logía y Educación, v/e(1), A1-044. https://doi. org/10.17979/reipe.2015.0.01.250

Gadbois, S. A., & Sturgeon, R. D. (2011). Academic self-handicapping: Relationships with learning specific and general self-perceptions and academic performance over time. British Journal of Educational Psychology, 81(2), 207-222. https://doi.org/10.1348/000709910X522186

Ganda, D. R., & Boruchovitch, E., (2016). As atribuições de causalidade e as estratégias autoprejudiciais de alunos do curso de pedagogia. Psico-usf, 21(2), 331-340. https://doi.org/10.1590/1413- 82712016210210

Goss-Sampson, M. (2020). Statistical analysis in JASP: A guide for students. University of Greenwich. https://doi.org/10.6084/m9.figshare.9980744

Graham, S. (2020). An attributional theory of motivation. Contemporary Educational Psychology, 61, 1-11. https://doi.org/10.1016/j.cedpsych.2020.101861

Heckler, N., & Forde, D. (2015). The role of cultural values in plagiarism in higher education. Journal of Academic Ethics, 13(1), 61-75. https:// doi.org/10.1007/s10805-014-9221-3

Leary, M. R., & Shepperd, J. A. (1986). Behavioral self-handicaps versus self-reported handicaps: A conceptual note. Journal of Personality and Social Psychology, 51(6), 1265-1268. https:// doi.org/10.1037/0022-3514.51.6.1265

Martin, A., Marsh. H., & Debus, R. (2001). Self-handicapping and defensive pessimism: Exploring a model of predictors and outcomes from a self-protection perspective. Journal of Educational Psychology, 93(1), 87-102. https://doi. org/10.1590/0103-1662.15.3.07

Mascarenhas, S. A. N., Brenlla, J. C., & Barca, A. (2015). Diferenças de gênero no estilo de atri- buições causais e metas acadêmicas de uni- versitários brasileiros. Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, v/e(1), A1-116. https://doi.org/10.17979/rei- pe.2015.0.01.598

Minutti, A. L. P. S., & Santos, A. A. A. (2018). Questionário de Autoclassificação de Desempenho (Relatório técnico não publicado). Universidade São Francisco.

Pekrun, R. (2016). Academic emotions. In K. R. Wentzel & D. B. Miele (Eds.), Handbook of Motivation at School (pp. 120-144). Routledge.

Pekrun, R., & Marsh, H. W. (2018). Weiner’s attribution theory: Indispensable-but is it immune to crisis? Motivation Science, 4(1), 19-20. https:// doi.org/10.1037/mot0000096

Peterson, S. E., & Schreiber, J. B. (2006). An attributional analysis of personal and inter-personal motivation for collaborative pro- jects. Journal of Educational Psychology, 98(4), 777-787. https://doi.org/10.1037/0022- 0663.98.4.777

Strohkirch, C., & Hargett, J. (1998, 2-5 April). A preliminary analysis of sex differences in attributional patterns and self-esteem levels [Apre- sentação oral]. Annual Meeting of the Central States Communication Association, Chicago, United States. https://files.eric.ed.gov/fulltext/ ED418454.pdf

Universidade São Francisco. (2012). Resolução CONSEPE 10/2012. Universidade São Francisco. https://www.usf.edu.br/galeria/getImage/410/resolucaoconsepe10-2012-criacaodocoeficientederendimentoacademicoedocoeficientedepro-gressaoacademica[19037].pdf

Urdan, T. (2004). Predictors of academic self-handicapping and achievement: Examining achievement goals, classroom goal structures and culture. Journal of Educational Psychology, 96(2), 251-264. https://doi.org/10.1037/0022- 0663.96.2.251

Weiner, B. (2018). The legacy of an attribution approach to motivation and emotion: A no-crisis zone. Motivation Science, 4(1), 24-25. https:// doi.org/10.1037/mot0000100

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.