Conteúdo do artigo principal

Autores

Introdução: A anatomia foi uma das primeiras ciências biomédicas em estabelecer-se. Gozando de um grande crescimento desde os seus inícios como ciência a começos do século XVI até a sua cúspide a começos do século XX. Posterior ao qual, a anatomia começa a perder influência acadêmica tanto desde a perspectiva da educação médica, quanto no impacto e número de suas investigações, ao que neste documento se denomina “Dissecando a crise da anatomia”. Desenvolvimento: Este artigo de reflexão tenta mostrar os diferentes elementos que configuram dita crise, como são a diminuição do número de horas dentro do plano de estudos de medicina, a perda de influência acadêmica dentro do grêmio médico, a diminuição no número de artigos, na influência destes e no baixo fator de impacto das publicações dedicadas exclusivamente à anatomia, assim como a cada vez maior resistência às técnicas clássicas de ensino destas, especificamente a disseção de cadáveres. Evidenciando quais são os elementos que têm emergido e como estão mudando os paradigmas estabelecidos, o que lhe está permitindo reconfigurar seu papel no marco das ciências básicas médicas e na formação dos novos profissionais da saúde. Conclusões: Ainda que a forma de estudar, pesquisar e ensinar a anatomia encontra-se em crise, têm surgido elementos que lhe têm permitido redescobrir as suas raízes humanistas, o que lhe tem gerado novos enfoques nos aspetos pedagógicos, éticos e de profissionalismo médico dentro da mesma anatomia.

Ricardo Luque Bernal, Departamento de Ciencias Básicas. Unidad de Morfología, Escuela de Medicina y Ciencias de la Salud, Universidad del Rosario.

Departamento de Ciencias Básicas. Unidad de Morfología, Escuela de Medicina y Ciencias de la Salud, Universidad del Rosario.

Yobany Quijano Blanco, Departamento de anatomía, Universidad de Ciencias Aplicadas y Ambientales.

Departamento de anatomía, Universidad de Ciencias Aplicadas y Ambientales.
Luque Bernal, R., & Quijano Blanco, Y. (2016). Dissecando a crise da anatomia. Revista Ciencias De La Salud, 14(02), 303–311. https://doi.org/10.12804/revsalud14.02.2016.12

Malomo AO, Idowu OE, Osuagwu FC. Leesons from history: Humana anatomy, from the origin to the renaissance. Int. J. Morphol. 2006;24(1):99-104.

Moore KL, Agur AMR, Moore ME. Anatomía con orientación clínica. 5.a ed. México D.F.: Médica Panamericana; 2007.

Mora OA, Mora-Carrillo G. Historia de la fisiología. Tenerife: Fundación Canaria Orotava de historia de la ciencia; 2007.

Tortora GJ, Funke BR, Case CL. Introducción a la microbiología. 9.a ed. Buenos Aires: Médica Pana-mericana; 2007.

Dyer GSM, Thorndike MEL. Quidne Mortui Vivos Docent? The Evolving Purpose of Human Dissection in Medical Education. Academic medicine. 2000;75(10):969-79.

Elizondo-Omaña RE, Guzmán-López S, García-Rodríguez M de los Á. Dissection as a Teaching Tool: Past, Present, and Future. Anatomical Record B New Anat. 2005;285B:11-15.

Real Academia Española. Diccionario de la lengua española. 2015.

Kuhn TS. La estructuras de las revoluciones científicas. 3.a. ed. México: Fondo de Cultura Económica; 2006.

scimago.. 2015.

Leung KK, Lu K, Huang TS, Hsieh BS. Anatomy instruction in medical schools: Connecting the past and the future. Advances in Health Sciences Education. 2006;11(2):209-15.

Craig S, Tait N, Boers D, McAndrew D. Review of anatomy education in Australian and New Zealand medical schools. ANZ journal of surgery .2010;80(4):212-16.

Inzunza O, Vargas A, Bravo H. Anatomía y Neuroanatomía, disciplinas perjudicadas por la reforma curricular. International Journal of Morphology. 2007;25(4):825-30.

Rodríguez HM, Urrego DZ, Jauga A. Second year students of medicine from Universidad Nacional de Colombia: knowledge sense and attitudes regarding anatomy. Rev. Fac. Med. 2010;58(4):306-15.

Inzunza O. Morfología, los nuevos desafíos para el 2015. International Journal of Morphology. 2014;32(3):789-93.

Moxham JB, Shaw H, Crowson R, Plaisant O. The future of clinical anatomy. European Journal of Anatomy. 2014;15(1):29-46.

Kerby J, Shukur ZN, Shalhoub J. The relationships between learning outcomes and methods of teaching anatomy as perceived by medical students. Clinical Anatomy. 2011;24(4):489-97.

Cottam WW. Adequacy of medical school gross anatomy education as perceived by certain postgraduate residency programs and anatomy course directors. Clinical Anatomy.1999;12(1):55-65.

Bergman EM, Verheijen IW, Scherpbier AJ, Van der Vleuten CP, Bruin AB. Influences on anatomical knowledge: The complete arguments. Clinical Anatomy. 2014;27(3):296-303.

Heylings DJA. Anatomy 1999-2000: the curriculum, who teaches it and how? Medical education. 2002; 36(8):702-10.

Romero-Reveron R. Andreas Vesalius (1514-1564): Fundador de la Anatomía Humana Moderna. In-ternational Journal of Morphology. 2007; 25(4):847-50.

Wilkinson TM. Respect for the dead and the ethics of anatomy. Clinical Anatomy. 2014;27(3):286-90.

Winter S. Against posthumous rights. Journal of Applied Philosophy. 2010;27(2):186-99.

Jones DG, Whitaker MI. Anatomy’s use of unclaimed bodies: reasons against continued dependence on an ethically dubious practice. Clinical Anatomy. 2012;25(2):246-54.

Finkstein P, Mathers L. Post-traumatic stress among medical students in the anatomy dissection la-boratory. Clin Anat. 1990;3:219-26.

McLachlan JC, Bligh J, Bradley P, Searle J. Teaching anatomy without cadavers. Medical educa¬tion, 2004;38(4):418-24.

Sugand K, Abrahams P, Khurana A. The anatomy of anatomy: A review for its modernization. Ana-tomical sciences education. 2010;3(2):83-93.

Evans DJ, Watt DJ. Provision of anatomical teaching in a new British medical school: getting the right mix. Anat Rec B New Anat. 2005;284(1):22-7.

Azer SA, Eizenberg N. Do we need dissection in an integrated problem-based learning medical course? Perceptions of first-and second-year students. Surg Radiol Anat. 2007;29(2):173-80.

Jones DG. Anatomical investigations and their ethical dilemmas. Clin Anat. 2007;20(3):338-43.

Zambrano-Ferre A. Aspectos éticos del uso de la realidad virtual en la enseñanza de la anatomía humana. Fermentum. 2005;15(44):426-38.

Riggs G. What should we do about Eduard Pernkopf’s atlas? Acad Med. 1998;73(4):380-6.

Patiño-Restrepo JF. El profesionalismo médico. Rev. Colomb. Cir. 2004;19(3);146-52.

Jones DG. Anatomy and ethics: an exploration of some ethical dimensions of contemporary ana¬tomy. Clinical anatomy. 1998;11(2):100-5.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.