Contenido principal del artículo

Anna Carolina Franco Bentes

En un contexto sociotécnico marcado por una intensa competencia por la atención, las plataformas digitales invierten en estrategias de formación de hábitos, ya que esto garantizaría el retorno automático de los usuarios. En este artículo discutiremos las relaciones entre los engranajes del capitalismo de vigilancia y la economía de la atención a partir del análisis metodológico del modelo del gancho, una guía práctica de diseño conductual que combina mecanismos psicológicos y tecnológicos destinados a la formación de hábitos. El gancho se entiende como un ejemplo emblemático de lo que llamamos tecnoconductismo para designar la tecnociencia que actualiza referencias al pensamiento conductista, apuntando a la construcción de interacciones humano-computadora a través de principios condicionantes. Argumentaremos que, en el vínculo inseparable entre el capitalismo de vigilancia y la economía de la atención, el tecnoconductismo ofrece modelos teóricos y prácticos ideales para lograr los objetivos económicos de las plataformas digitales, con el objetivo de comprometerse. Con ojo crítico, concluimos que la formación de hábitos tecnoconductistas articula formas de automatizar la captación de atención y el control del comportamiento, explorando las vulnerabilidades humanas a través de sutiles mecanismos de influencia psicológica y un control fino de los estímulos en las ar quitecturas de elección de los entornos digitales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Franco Bentes, A. C. (2022). El modelo del gancho y la formación de hábitos: tecnoconductismo, capitalismo de vigilancia y economía de la atención. Anuario Electrónico De Estudios En Comunicación Social "Disertaciones", 15(2). https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/disertaciones/a.11342

Anna Carolina Franco Bentes, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Anna Bentes é pesquisadora, doutoranda e mestre em Comunicação e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É membro da Rede Latino-americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade (Lavits)

Alter, A. (2017). Irresistible: The rise of addictive technology and the business of keeping us hooked. Penguin Press.

Anderson, C. (23 de junho de 2008). The end of theory: The data deluge makes the scientific method obsolete. Wired. https://www.wired.com/2008/06/pb-theory/

Araújo, P. H. M., Magdinier, T. A., & Sancovschi, B. (2019). O hábito na psicologia: estudo comparativo entre Behaviorismo e Gestaltismo. Ayvu: Revista de Psicologia, 6, 1-16. https://doi.org/10.22409/ayvu.v6i0.28833

Ariely, D. (2008). Previsivelmente irracional: as forcas ocultas que formam as nossas decisões. Elsevier.

Ávila, F., & Bianchi, A. M. (2015). Guia de Economia Comportamental e Experimental. EconomiaComportamental.org

Baum, W. M. (2019). Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. Artmed.

Bentes, A. (2019). A gestão algorítmica da atenção: enganchar, conhecer e persuadir. Em F. Polido, L. Anjos, & L. Brandão (Orgs.), Políticas, internet e sociedade (pp. 222-234). iris.

Bentes, A. (2021). Quase um tique: economia da atenção, vigilância e espetáculo em uma rede social. Editora ufrj.

Bruno, F., Bentes, A., & Faltay, P. (2019). Economia psíquica dos algoritmos e laboratório de plataforma: mercado, ciência e modulação do comportamento. Revista Famecos, 26(3), 1-21. http://dx.doi.org/10.15448/1980-3729.2019.3.33095

Caliman, L. V. (2008). Os valores da atenção e a atenção como valor. Estudos e pesquisas em Psicologia, 8(3), 632-645. http://www.revispsi.uerj.br/v8n3/artigos/html/v8n3a06.html

Cançado, C. R. X., Soares, P. G., & Cirino, S. D. (2013). O behaviorismo: uma proposta de estudo do comportamento. Em A. M. Jacó-Vilela, A. L. Ferreira, & F. T. Portugal (Orgs.), História da Psicologia: rumos e percursos (pp. 205-220). Nau.

Crary, J. (2013). Suspensões da percepçã o: atençã o, espetáculo e cultura moderna. Cosac Naify.

Crary, J. (2014). 24/7 – Capitalismo tardio e os fins do sono. Contraponto.

Dijck, J. V. (2017). Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social. MATRIZes, 11(1), 39-59. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v11i1p39-59

Eyal, N. (2019). Indistraível: como dominar sua atenção e assumir o controle de sua vida. Editora AlfaCon.

Eyal, N. (2020). Hooked: como construir produtos e serviços formadores de hábitos. Editora AlfaCon.

Faltay, P. (2020). Máquinas paranoides e sujeitos influenciáveis: conspiração, conhecimento e subjetividade em redes algorítmicas (Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro). https://minerva.ufrj.br/F/?func=direct&doc_number=000908437&local_base=UFR01

Fogg, B. J (2013). Foreword. Em S. Wendel (Ed.) Designing for behavior change (pp. ix-xi). O’Reilly Media, Inc.

Fogg, B.J. (2017). “B. J. Fogg: Difference between revisions.” Wikipedia. https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=B._J._Fogg&diff=781756129&oldid =777482130.

Foucault, M. (2010). Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Vozes.

Herculano-Houzel, S. (2012). Sexo, drogas, rock’n’roll... & chocolate: o cérebro e os prazeres da vida cotidiana. Vieira & Lent.

Han, B. C. (2018). Psicopolítica: o neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Editora Âyiné.

Kahneman, D. (2012). Rápido e devagar: duas formas de pensar. Objetiva.

Knox, J., Williamson, B., & Bayne, S. (2020). Machine behaviourism: Future visions of ‘learnification’ and ‘datafication’ across humans and digital technologies. Learning, Media and Technology, 45(1), 31-45. https:doi.org/10.1080/17439884.2019.1623251

Lemov, R. (2011). World as a laboratory: Experiments with mice, mazes, and men. Hill and Wang eBook Edition.

Lopes, C. E. (2010). O Behaviorismo Radical. In: A. L. Ferreira (Org.), A pluralidade do campo psicológico: principais abordagens e objetos de estudo (pp. 91-108). Editora ufrj.

Lopes, C. E., & Abib, J. A. D. (2002). Teoria da Percepção no Behaviorismo Radical. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 18(2), 129-137. https://doi.org/10.1590/S0102-37722002000200003

Mcnee, S. M., Riedl, J., Konstan, J. A. (2006). Being accurate is not enough: How accuracy metrics have hurt recommender systems. Em: CHI’06 Extended Abstracts on Human Factors in Computing systems, chi ea’06 (pp. 1097-1101). Conference on Human Factors in Computing Systems - Proceedings. https://doi.org/10.1145/1125451.1125659

Mills, J. A. (1998) Control: A history of behavioral psychology. New York University Press.

Nadler, A., & Mcguigan, L. (2018). An impulse to exploit: The behavioral turn in data-drive marketing. Critical Studies in Media Communication, 35(2), 151-165. https://doi.org/10.1080/15295036.2017.1387279

Pickren, W. E., & Rutherford, A. (2010). A history of modern psychology in context. John Wiley & Sons.

Pooley, J. D. (2016). A “Not Particularly Felicitous” Phrase: A History of the “Behavioral Sciences” Label. Serendipities. Journal for the Sociology and History of the Social Sciences, 1(1), 38-81. https://doi.org/10.7146/serendipities.v1i1.122862

Rose, N. (1999). Governing the soul: the shaping of the private self. Free Association Books.

Rose, N., & Abi-Rached, J. (2013). Neuro: The new brain sciences and the management of the mind. Princeton University Press.

Rouvroy, A., & Berns, T. (2018). Governamentalidade algoritímica e perspectivas de emancipação: o díspar como condição de individuação pela relação? Em Bruno et al. (pp. 107-139) São Paulo: Boitempo.

Rutehrford, A. (2009). Beyond the Box: B. F Skinner’s technology of behavior from laboratory to life, 1950-1970s. University of Toronto Press.

Seaver, N. (2018). Captivating algorithms: Recommender systems as traps. Journal of Material Culture, 24(4), 421-436. https://doi.org/10.1177/1359183518820366

Skinner, B. F. (2000). Para além da liberdade e da dignidade. Edições 70, Coleção Ciências do Homem.

Staddon, J. (2014). The new behaviorism. Psychology Press.

Srnicek, N. (2017). Platform capitalism. Polity Press.

Thaler, H., & Sunstein, C. R. (2019). Nudge: como tomar melhores decisões sobre saúde, dinheiro e felicidade. Objetiva.

Watson, J. B.(2008). Clássicotraduzido: Apsicologiacomoobehavioristaavê. TemasemPsicologia, 16(2), 289-301. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2008000200011&lng=pt&tlng=pt

Wu, T. (2016). The attention merchants: The epic scramble to get inside our heads. Knopf.

Yeung, K. (2017). ‘Hypernudge’: Big Data as a mode of regulation by design. Information, Communication & Society, 20(1), 118-136. https://doi.org//10.1080/1369118X.2016.1186713

Zuboff, S. (2018). Big other: capitalismo de vigilância e perspectivas para uma civilização da informação. In: Bruno et al. (pp. 17-68). Boitempo.

Zuboff, S. (2020). A era do capitalismo de vigilância: A luta por um future humano na nova fronteira de poder. Intrínseca.

Detalles del artículo