Conteúdo do artigo principal

Autores

As reflexões sobre mito, mitologia e pensamento mítico na cultura se situam na encruzilhada de várias disciplinas como antropologia, história, filosofia e literatura. As ciências da comunicação podem se valer desses saberes para pensar as narrativas midiáticas, as transformações da comunicação digital, o desenvolvimento das tecnologias de comunicação e os novos formatos na produção, circulação e consumo de narrativas. O objetivo desta pesquisa é identificar como o mito é tratado na produção científica mais recente em comunicação e que relações se estabelecem entre saberes do mito e as características da comunicação digital. Procede-se a uma revisão de escopo, nas bases Scopus e Web of Science. Estabelece-se um mapa da distribuição geográfica das publicações, identificam-se as palavras-chave recorrentes, para então lançar um olhar analítico sobre o conteúdo dos artigos. Percebe-se que o mito ora é tratado como oposição à realidade, ora como representação simbólica. Por fim, sete artigos são analisados em profundidade por fazerem uma abordagem teoricamente consistente à noção de mito. Os resultados apontam para uma lacuna a ser preenchida sobre mito e cultura digital. Os estudos do imaginário podem ser melhor aplicados em abordagens científicas para se estudar o fenômeno midiático e suas transformações na era digital.

Dravet, F. M. (2022). O mito e o digital na ciência da comunicação: revisão de escopo. Anuario Electrónico De Estudios En Comunicación Social "Disertaciones", 15(1), 1–23. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/disertaciones/a.10501

Arnau, J. (2020). Historia de la imaginación. Espasa.

Bachelard, G. (1998). A água e os sonhos. Martins Fontes.

Bachelard, G. (2006). A epistemologia. Edições 70.

Baitello Jr, N. (2000, 29-31 de março). As imagens que nos devoram [Conferência]. sesc/sp Encontro Imagem e Violência, São Paulo, Brasil.

Barros, A. T. M. P. (2009). A saia de Marilyn: do arquétipo ao estereótipo nas imagens midiáticas. E-compós, 12(1), 1-17. https://doi.org/10.30962/ec.365

Barros, A. T. M. P. (2014). Raízes dos estudos do imaginário: teóricos, noçõ es, métodos. In D. C. Araújo & M. S. Contrera (Org.), Teorias da Imagem e do Imaginário (pp. 50-80). Compós. http://www.compos.org.br/data/teorias_da_imagem_e_do_imaginario.pdf

Barthes, R. (2001). Mitologias. Bertrand Brasil.

Baudrillard, J. (1991). Simulacro e simulação. Relógio d’água.

Benjamin, W. (2013). Escritos sobre mito e linguagem. Editora 34.

Buonanno, M. (2012). Italian TV Drama and Beyond Stories from the Soil, Stories from the Sea. Intellect, University of Chicago Press.

Caillois, R. (1972). Le mythe et l’homme. Gallimard.

Campbell, J. (1997). O herói de mil faces. Pensamento.

Cassirer, E. (1979). Symbol, myth, and culture. Essays and lectures of Ernst Cassirer 1935-1945. Yale University Press.

Castoriadis, C. (1982). A instituição imaginária da sociedade. Paz e Terra.

Contrera, M. (2015). Zumbis, vampiros e seres da cultura mediática. Líbero, 18(36), 9-14. http://seer.casperlibero.edu.br/index.php/libero/article/view/13

Corbin, H. (1979). Corps spirituel et Terre céleste: de l’Iran mazdéen à l’Iran shî’ite. Buchet/Chastel.

Denyer, D., & Tranfield, D. (2009). Producing a systematic review. In D. Buchanan (Ed.), The Sage Handbook of Organizational Research Methods (pp. 671-689). Sage. https://bityli.com/tDztm

Didi-Huberman, G. (2018). From a high vantage point. Esprit, 7, 65-78. https://doi.org/10.3917/espri.1807.0065

Durand, G. (2002). As estruturas antropológicas do imaginário. Martins Fontes.

Eco, U. (1984). Apocalípticos e integrados. Lumen.

Eko, L. (2010). New technologies, ancient archetypes: The Boston Globe’s discursive construction of Internet connectivity in Africa. The Howard Journal of Communications, 21, 182–198. https://doi.org/10.1080/10646171003727458

Eliade, M. (1972). Mito e realidade. Perspectiva.

Fantinel, D. (2021). Mitocrítica fílmica: para pensar o cinema no horizonte mítico [Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=001127181&loc=2021&l=2d500a782d597092

Ferraz, L., Pereira, R. P. G., & Pereira, A. M. R. C. (2019). Tradução do Conhecimento e os desafios contemporâneos na área da saúde: uma revisão de escopo. Saúde debate, 43(spe2), 200-216. https://doi.org/10.1590/0103-11042019S215

Feyerabend, P. (1975). Against method. New left book.

Field, S. (2001). Manual do roteiro. Objetiva.

Gadamer, H. G. (1997) Mito y razón. Paidós.

Genette, G. (1972). Figures III. Seuil.

Greimas, J. A. (1970). Du sens. Essai sémiotique. Seuil.

Gutsche, R. E. Jr., & Salkin, E. R. (2013). ‘It’s better than blaming a dead young man’: Creating mythical archetypes in local coverage of the Mississippi River drownings. Journalism: Theory, Practice, and Criticism, 14(1), 61–77. https://doi.org/10.1177/1464884912442452

Jenkins, H. (2013). Cultura da convergência. Aleph.

Jung, C. G. (2000). Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Vozes.

Kamper, D. (2016). Mudança de horizonte. Um sol novo a cada dia. Paulus.

Kellner, D. (2001). A cultura da mídia. Edusc.

Kitchenham, B. A., Budgen, D., & Brereton, P. (2016). Evidence based Software engineering and systematic reviews. crc Press.

Lemos, A., Berger, C., & Barbosa, M. (2006). Narrativas midiáticas contemporâneas. Sulina. https://bityli.com/cAtrL

Lévi-Strauss, C. (1958). Anthropologie structurale. Plon.

Lule, J. (2001). Daily News, Eternal Stories: The Mythological Role of Journalism. The Guilford Press.

MacGregor, S., Cooper, A., Coombs, A., & DeLuca, C. (2020). A scoping review of co-production between researchers and journalists in research communication. Heliyon, 6(9), 1-9. https://doi.org/10.1016/j.heliyon.2020.e04836

Macvean, M., Shlonsky, A., Mildon, R., & Devine, B. (2017). Parenting interventions for indigenous child psychosocial functioning: A scoping review. Research on Social Work Practice, 27(3), 307-334. https://doi.org/10.1177/1049731514565668

Maffesoli, M. (1996). Éloge de la raison sensible. Grasset.

Maffesoli, M. (2019). Le temps des tribus. Le déclin de l’individualisme dans les sociétés postmodernes. La

table ronde.

Montero-Díaz, J., Cobo, M., Gutiérrez-Salcedo, M., Segado-Boj, F., & Herrera-Viedma, E. (2018). A science mapping analysis of ‘Communication’ WoS subject category (1980-2013). Comunicar, 55, 81-91. https://doi.org/10.3916/C55-2018-08

Morin, E. (1961). The stars. Library of congress catalog.

Morin, E. (2010). O método III. O conhecimento do conhecimento. Sulina.

Moscovici, S. (2010). Representações sociais. Investigações em psicologia social. Vozes.

Munn, Z., Peters, M. D. J., Stern, C., Tufanaru, C., McArthur, A., & Aromataris, E. (2018). Systematic review or scoping review? Guidance for authors when choosing between a systematic or scoping review approach. bmc Medical Research Methodology, 18(1), 143. https://doi.org/10.1186/s12874-018-0611-x

Peters, M. D. J., Godfrey, C., McInerney, P., Munn, Z., Tricco, A. C., & Khalil, H. (2020). Chapter 11: Scoping Reviews. In E. Aromataris & Z. Munn (Eds.), jbi Manual for Evidence Synthesis. jbi. https://doi.org/10.46658/JBIMES-20-12

Propp, V. (2001). Morfologia do conto maravilhoso. Copymarket.

Santos, B. S., Araújo, S., & Baumgarten, M. (2016). As Epistemologias do Sul num mundo fora do mapa. Sociologias, 18(43), 14-23. https://doi.org/10.1590/15174522-018004301

Teza, P., Miguez, V. B., Fernandes, R. F., Dandolini, G. A., & Souza, J. A. (2016). Ideias para a inovação: um mapeamento sistemático da literatura. Gestão & Produção, 23(1), 60-83. https://doi.org/10.1590/0104-530X1454-14

Todorov, T. (1980). Introduction à la littérature fantastique. Seuil.

Vernant, P. (1990). Mito e pensamento entre os gregos. Paz e Terra.

Vogler, C. (1998). A jornada do escritor. Estruturas míticas para escritores. Nova Fronteira.

Warburg, A. (2010). História de fantasmas para gente grande. Escritos, esboços e conferências. Companhia das Letras.

Wulf, C. (2016). Aprendizagem cultural e mimese: jogos, rituais e gestos. Revista Brasileira de Educação, 21(66), 553-568. https://doi.org/10.1590/S1413-24782016216629

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.