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 O presente artigo tem como objetivo problematizar a acessibilidade dentro da rotina de produção jornalística em revista laboratorial. Para isso, contextualizamos nossa reflexão em torno da abordagem jurídica sobre acessibilidade, o conceito de inclusão e de audiodescrição, além do cenário de falta de produtos midiáticos acessíveis. Metodologicamente, partimos da observação dos modos como pessoas com deficiência visual acessam conteúdo jornalístico, para, num segundo momento através de pesquisa experimental, conceber a elaboração do formato acessível da revista laboratorial .txt por meio da audiodescrição de imagens. O resultado é um entorno gerador de conhecimento, que incentiva o desenvolvimento e a criação de novas ferramentas didáticas inclusivas, compatíveis com a deficiência. A acessibilidade comunicacional ainda é um desafio a ser encarado tanto pelo mercado quanto pela academia, que devem buscar alternativas para desenvolver produtos acessíveis às pessoas com deficiência.

Luan Moraes Romero, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

 

Aluno do Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFSM, com orientação da professora doutora Viviane Borelli.  Bolsista CAPES. E-mail: luan1648@gmail.com

https://orcid.org/0000-0003-4495-6672

Pablo Furlanetto, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Jornalista graduado pela UFSM em 2020. Foi bolsista de Iniciação Científica/PROBIC/Fapergs, com orientação da professora doutora Viviane Borelli e recebeu o  Prêmio 40 Melhores da a 33ª Jornada Acadêmica Integrada da UFSM de 2018, louvor concedido a trabalhos de iniciação científica que foram destaque na instituição.  Email: furlanettopablo@gmail.com

https://orcid.org/0000-0002-5097-7077

Rafael Marcelino Bald, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Rafael Bald. Especialista em Cinema pela UFN. Publicitário formado pela UFN. Técnico Administrativo em Educação da UFSM, onde exerce o cargo de diretor de Imagem da UFSM.

https://orcid.org/0000-0002-8640-0536

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