Tomada de decisão no traumatismo cranioencefálico: diferentes paradigmas de avaliação

DOI:  https://doi.org/10.12804/apl32.2.2014.01

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Publicado: fev. 18, 2014
Edição: v. 32 n. 2 (2014)
Seção Artículos


Palavras-chave: decision making , traumatic brain injury , executive functions , neuropsychological assessment toma de decisión , traumatismo craneoencefálico , funciones ejecutivas , evaluación neuropsicológica , tomada de decisão , traumatismo cranioencefálico , funções executivas , avaliação neuropsicológica

Conteúdo do artigo principal

Autores

  Charles Cotrena Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
  Laura Damiani Branco Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
  Rochele Paz Fonseca Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Resumo

O Traumatismo Cranioencefálico (TCE), caracteriza-se por complexidade clínica e frequente ocorrência de dé- ficits em funções executivas como a tomada de decisão (TD), os quais permanecem ainda insuficientemente investigados. O objetivo da revisão sistemática foi caracterizar investigações empíricas que mensuraram a TD com instrumentos de avaliação de desempenho em adultos pós-TCE, quanto aos objetivos, paradigmas utilizados, amostras de base e principais achados. Foram consultadas as bases Web of Science, PubMed/MEDLINE e PsycInfo por publicações entre 2003 e 2013, com as palavras-chave “decision making” e “traumatic brain injury”. Dos 800 abstracts inicialmente encontrados, 16 estudos foram incluídos na revisão após análise duplocega. Os principais paradigmas utilizados foram, em ordem decrescente, Iowa Gambling Task, Cambridge Gambling Task, Simple/Choice Reaction Time, Tarefa de Desconto Temporal e o Game of Dice Task. Os estudos avaliados evidenciaram prejuízo executivos de TD em pacientes pós-TCE. Ainda, dois estudos não encontraram impacto na TD de fatores como o local das lesões encefálicas ou o nível de severidade do TCE. Algumas limitações são apontadas como a variabilidade no tempo pós-lesão e ausência ou baixo controle de variáveis psicopatológicas

Biografia do Autor

Charles Cotrena, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Graduado em Psicologia (2012) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Mestrando em Psicologia, área de Cognição Humana (Programa de Pós-Graduação em Psicologia - PUCRS), sendo bolsista CAPES/FAPERGS. Especializando em Terapia Cognitivo Comportamental (PUCRS). Membro do Grupo de Neuropsicologia Clínica Experimental (GNCE) do PPGP - FAPSI - PUCRS. Membro como subcoordenador da equipe de avaliação neuropsicológica do Serviço de Atendimento e Pesquisa em Psicologia (SAPP-PUCRS). Psicólogo clínico em consultório particular. Experiência em Psicologia Cognitiva e Neuropsicologia com atuação em Terapia Cognitivo Comportamental, Avaliação (Neuro)Psicológica, Reabilitação Neuropsicológica, desenvolvimento de instrumentos neuropsicológicos, estudos com grupos clínicos neurológicos e psiquiátricos. Interesses em neurociência de uma forma geral, (Bio)Psicologia Evolucionista e interface entre psicopatologia/neurociência/neurocognição.

Laura Damiani Branco, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Formada em Psicologia pela University of Calgary (2011). Atualmente, é graduanda em psicologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e bolsista de iniciação científica no Grupo de Neuropsicologia Clínica Experimental nesta mesma universidade. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em cognição.

Rochele Paz Fonseca, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

É graduada em Fonoaudiologia pela Universidade Luterana do Brasil (2000) e em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Possui especialização em Motricidade Oral pelo CEFAC-SP e pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (2002), em Cinesiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS(2002) e em Linguagem pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (2006). É Mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004) e Doutora em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006), com Doutorado sanduíche no Centre de Recherche do Institut Universitaire de Gériatrie de Montréal, Faculdade de Medicina, Universidade de Montreal (2005-2006). Tem Pós-Doutoramento em Clínica e Neurociências (PUC-Rio, 2007), em Medicina (Neurorradiologia) na UFRJ (2010) e em Ciências Biomédicas (Centro de Neuroimagem) na Universidade de Montreal (Canadá, 2011). Atualmente é Professora Adjunta da Faculdade de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, área de concentração Cognição Humana da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Neuropsicologia Clínica e Experimental (GNCE), PUCRS, sendo Bolsista Produtividade 2 do CNPq. É editora da Revista Neuropsicologia Latinoamericana, periódico internacional oficial da Sociedade Latinoamericana de Neuropsicologia (SLAN). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Neuropsicologia, Avaliação neuropsicológica, Psicologia cognitiva e Psicologia experimental. Na área de Fonoaudiologia, tem experiência em linguagem e motricidade orofacial. Suas principais linhas de pesquisa são (1) Avaliação neuropsicológica: construção e adaptação de instrumentos e tarefas de neuroimagem, (2) Neuropsicologia do desenvolvimento: da infância ao envelhecimento, (3) Neuropsicologia Cognitiva, (4) Perfil neuropsicológico de populações neurológicas e psiquiátricas e (5) Reabilitação neuropsicológica: estudos comportamentais e de neuroimagem. Possui cooperação de pesquisa com investigadores internacionais (Universidade de Montreal, Universidade Católica Portuguesa, entre outras) e nacionais (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de São Paulo, Universidade Federal do Paraná, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Como Citar
Cotrena, C., Branco, L. D., & Fonseca, R. P. (2014). Tomada de decisão no traumatismo cranioencefálico: diferentes paradigmas de avaliação. Avances En Psicología Latinoamericana , 32(2), 183–197. https://doi.org/10.12804/apl32.2.2014.01
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