Conteúdo do artigo principal

Autores

Introdução: a terapia de restrição induzida em afasia (tria) é um método terapêutico para a recuperação funcional da linguagem expressiva em pacientes com afasia, cujo efeito tem sido comprovado a partir de estudos de corte experimental desde há mais de uma década em países como os Estados Unidos e a Alemanha e, mais recentemente, se tem instaurado na prática profissional do fonoaudiólogo na Colômbia. O presente artigo mostra um desenho de sujeito único em afasia de condução, no qual se estima o efeito de um protocolo de terapia de restrição induzida da linguagem. Materiais e métodos: trata-se de uma paciente de gênero feminino de 49 anos, com nível de educação superior e com afasia de condução resultado de um acidente cerebrovascular de dois anos de evolução, quem recebeu tria com uma intensidade de duas horas diárias, cinco dias à semana, durante quatro semanas. Como parte do protocolo de tria foram apresentados 40 estímulos verbais diferentes cada cinco sessões (grupo de estímulos 1 e 2: verbos e substantivos, grupo 3: expressões frequentes e grupo 4: antónimos) para um total de 160 estímulos, com estratégias de estimulação e facilitação da linguagem oral, mas com restrição das formas não verbais da comunicação. Tomaram-se medições antes e depois da tria, mediante o uso de provas estandardizadas. Resultados: o rendimento comparativo pré- e pós- das provas indicam uma melhoria em vários domínios da linguagem expressivo, tais como: a fluidez verbal, a longitude de frase, a linha melódica, a forma gramatical, a produção de estruturas sintáticas de maior complexidade, o incremento no uso de conetores, substantivos, adjetivos e verbos, e a diminuição de neologismos, parafasias, dubitações e batologias. A hipótese inicial apresenta que a tria induz mudanças no desempenho verbal dos pacientes; no entanto, requer-se de uma exposição sustentada no tempo para induzir generalização das aprendizagens.

Janeth Hernández-Jaramillo, Escuela de Medicina y Ciencias de la Salud, Universidad del Rosario.

MSc, PhD. Escuela de Medicina y Ciencias de la Salud, Universidad del Rosario.

Edna Galindo Rojas, Escuela de Medicina y Ciencias de la Salud, Programa de Fonoaudiología, Universidad del Rosario.

Mag. Escuela de Medicina y Ciencias de la Salud, Programa de Fonoaudiología, Universidad del Rosario.
Hernández-Jaramillo, J., & Galindo Rojas, E. (2016). Terapia de restrição induzida em afasia: desenho de sujeito único em afasia de condução. Revista Ciencias De La Salud, 14(03), 425–448. https://doi.org/10.12804/revsalud14.03.2016.09

Hernández J, Uribe-Granja M. Los desórdenes del lenguaje: de las neurociencias a la neuro-rehabilitación. Rev Fac Med 2011;59:56-67.

Benson DF, Ardilla A. Aphasia a Clinical Perspective 1.ª ed. New York: Oxford University Press; 1996.

Pulvermüller F, Roth VM. Communicative aphasia treatment as a further development of pace therapy. Aphasiology 1991;5(1):39-50.

Taub E, Uswatte G, Pidikiti R. Constraint-induced movement therapy: a new family of techniques with broad application to physical rehabilitation: a clinical review. J Rehabil Res Dev 1999;36(3):237-51.

Hillis AE, Kleinman JT, Newhart M, Heidler-Gary J, Gottesman R, Barker PB, et al. Restoring cerebral blood flow reveals neural regions critical for naming. J Neurosci 2006;26(31):8069-73.

Albert ML, Bachman DL, Morgan A, Helm-Estabrooks N. Pharmacotherapy for aphasia. Neurology 1988;38(6):877-9.

Berthier ML. Poststroke aphasia: Epidemiology, pathophysiology and treatment. Drugs Aging 2005;22(2):163-82.

Shisler RJ, Baylis GC, Frank EM. Pharmacological approaches to the treatment and prevention of aphasia. Aphasiology 2000;14(12):1163-86.

Bi GQ. Spatiotemporal specificity of synaptic plasticity: Cellular rules and mechanisms. Biological Cybernetics 2002;87(5):319-32.

Gutig R, Aharonov R, Rotter S, Sompolinsky H. Learning input correlations through nonlinear temporally asymmetric Hebbian plasticity. J Neurosci 2003;23(9):3697-714.

Pulvermüller F, Neininger B, Elbert T, Mohr B, Rockstroh B, Koebbel P, et al. Constraint-induced therapy of chronic aphasia following stroke. Stroke. 2001;32(7):1621-26.

Luria AR. Traumatic aphasia: Its syndromes, psychology and treatment. The Hague: Mouton; 1970.

Wepman JN. Recovery from aphasia. New York: Ronald Press Co; 1951.

Pulvermüller F, Berthier M. Aphasia therapy on a neuroscience basis. Aphasiology 2008;22(6):563-99.

Naeser MA, Martin PI, Ho M, Treglia E, Kaplan E, Bashir S, et al. Transcranial magnetic stimulation and aphasia rehabilitation. Arch Phys Med Rehabil 2012;93(1):S26-34.

Hauk O, Johnsrude I, Pulvermüller F. Somatotopic Representation of Action Words in Human Motor and Premotor Cortex. Neuron 2004;41(2):301-7.

Shtyrov Y, Hauk O, Pulvermûller F. Distributed neuronal networks for encoding category specific semantic information: The mismatch negativity to action words. Eur J Neurosci 2004;19(4):1083-92.

18 Pulvermüller F, Shtyrov Y, Ilmoniemi RJ. Brain signatures of meaning access in action word recognition. J. Cognitive Neurosci 2005;17(6):884-92.

Wittgenstein L. Philosophical investigations. Oxford, UK: Blackwell Publishers; 1953.

Kleim JA, Jones TA. Principles of experience-dependent neural plasticity: implications for rehabilitation after brain damage. J Speech Lang Hear Res 2008;51(1):S225-39.

Johansson, BB. Functional outcome in rats transferred to an enriched environment 15 days after focal brain ischemia. Stroke 1996; 27(2):324-6.

Johansson BB, Ohlsson AL. Environment, social interaction, and physical activity as determinants of functional outcome after cerebral infarction in the rat. Exp. Neurol 1996;139(2):322-7.

Risedal A, Mattsson B, Dahlqvist P, Nordborg C, Olsson T, Johansson B. Environmental influences on functional outcome after a cortical infarct in the rat. Brain Res. Bul 2002;58(3):315-1.

Lang PJ, Bradley M, Cuthbert BN. International Affective Picture System (IAPS): Technical Manual and Affective Ratings. NIMH Center for the Study of Emotion and Attention; 1997.

Sebastián-Gallés N, Martí MA, Carreiras M, Cuetos F. (2000). LEXESP: Léxico Informatizado del español [Spanish Lexical Data Base]. Barcelona: Universitat de Barcelona; 2000.

Gobierno de Aragon. ARASAAC portal Araganonés de la comunicación aumentativa y alternativa. Unión Europea Fondo Social Europeo; 2012

Szaflarski J, Ball A, Grether S, Al-fwaress F, Griffith N, Neils-Strunjas J, et al. Constraint-induced aphasia therapy stimulates language recovery in patients with chronic aphasia after ischemic stroke. Med Sci Monit 2008;14(5):CR243-50.

Goodglass H, Kaplan E. Evaluación de la Afasia y Trastornos Relacionados. 3.ª ed. Adaptación española: García-Albea J. Madrid: Editorial Médica Panamericana; 2005.

Cuervo, CE. La profesión de fonoaudiología: Colombia en perspectiva internacional. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia; 1999.

Muñoz A, Cerón M. Qué y cómo facturar en fonoaudiología. Revista Areté 2012;12(1):1657-2513.

Colombia. Ministerio de Salud. Ley 1751 por medio de la cual se regula el derecho fundamental a la salud y se dictan otras disposiciones. (2015 feb 16).

Goodglass H, Kaplan E, Barresi B. Boston Diagnostic Aphasia Examination-(BDAE-3) San Antonio TX: Psychhological Corp; 2000.

Kurland J, Pulvermüller F, Silva N, Burke K, Andrianopoulos M. Constrained Versus Unconstrained Intensive Language Therapy in Two Individuals With chronic, moderate-to-Severe Aphasia and Apraxia of Speech: Behavioral and fMRI Outcomes. Am J Speech Lang Pathol 2012;21(1):S65-87.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.