Conteúdo do artigo principal

Autores

Introdução: a representação social da lepra como uma doença do passado, seu carácter local que a circunscreve aos sanatórios, e o escasso contato de trabalhadores da saúde estrangeiros com a doença, faz pensar que o conhecimento sobre seu cuidado, tem circulado entre gerações de uma maneira mais ou menos confinada. Esse saber “confinado”, que incorpora não só conhecimento biomédico, senão expressões em saberes, crenças, práticas, relatos, os atores que as constroem e recriam e sua relação complexa com as dinâmicas de inserção no território, constitui-se hoje em si mesmo, em um patrimônio vivo, que merece ser narrado. Desenvolvimento: partimos de compreender a memória dos cuidados não médicos da lepra em Agua de Dios, através de um estudo etnográfico, cujos resultados nos permitem propor duas expressões destes. A primeira que envolve agentes de saúde não médicos e sua relação com os sujeitos de cuidado, mostrou que esta demanda não só conhecimento “científico”, mas também disposições particulares dos sujeitos como capacidade de escuta, observação, paciência e transcendência, acompanhadas de um posicionamento e negociação cotidianos no território. A segunda a constituem as alternativas de cuidado intermediadas por outros agentes com saberes “autorizados” que agrupam uma ampla farmacopeia relacionada com o uso de
plantas medicinais; referências a curandeiros e práticas solidárias de tutoria entre pacientes e relações de seu bem-estar com o meio ambiente. Conclusões: todas estas expressões de cuidado, desafiam os discursos e práticas canónicas da biomedicina ao redor desta doença.

Buitrago Echeverri, PhD, M. T. (2019). Mística, ervas santas e solidariedade: memória do cuidado no médico da lepra em Agua de Dios. Revista Ciencias De La Salud, 17(Especial), 88–108. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/revsalud/a.8121

Instituto Nacional de Salud. Informe del evento lepra periodo epidemiológico xiii Colombia 2017 [internet] 2017 [citado 2017 feb 12]. Disponible en: http://www.ins.gov. co/buscador-eventos/Informesdeevento/LEPRA%20PE%20XIII%202017.pdf

El Tiempo. Vida y salud [internet]. 2017 ene 30 [citado 2017 feb 12]. Disponible en: http:// www.eltiempo.com/vida/salud/eliminacion-de-lepra-en-colombia-35640

Fadul F, Vargas D, Martínez M. Situación epidemiológica de lepra, Colombia, 2012 a 2014. Informe Quincenal epidemiológico nacional. Instituto Nacional de Salud 2015;20 (2):1-21.

Marshall C, Rossman G. Designing qualitative research. usa: sage Publications; 1999.

Galeano-Marín ME. Estrategias de investigación social cualitativa. El giro de la mirada. Medellín: La Carreta Editores; 2004.

Vasilachis I. La investigación cualitativa. En: I Vasilachis de Gialdino coordinadores, Las estrategias de investigación cualitativa. Barcelona: Gedisa; 2006, p. 23-60.

Menéndez E. Modelos de atención de los padecimientos: de exclusiones teóricas y articulaciones prácticas. Ciênc Saúde Coletiva, 2003;8(1):185-207. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/ S1413-81232003000100014

Conrad P. Medicalization and Social Control. Annu Rev Sociol, 1992;18(1):209-32.

Good B. Medicina Racionalidad y experiencia. Cambridge: Cambridge University Press; 1994.

Blasco-Fontecilla H. Humanities in Medicine: Medicalization, wish-fulfilling medicine, and disease mongering: Toward a brave new world? Rev Clin Esp (Barc). 2014;214 (2):104-7. Doi: 10.1016/j.rce.2013.08.012.

Brigitte J. Authoritative knowledge and its construction. En: R Davis-Floyd, C Sargent, eds. Childbirth and authoritative knowledge: Cross-cultural perspectives. Berkeley: University of California Press; 1997. p. 55-79.

Sargent C, Bascope G. Ways of Knowing about Birth in Three Cultures Medical. Med Anthropol Q. 1996;10(2):213-36.

Maturana H. El sentido de lo humano. España: Editorial Océano; 2002.

Scheper-Hughes N, Lock M. The Mindful Body: A Prolegomenon to Future Work in Medical Anthropology. Med Anthropol Q, 1987;1(1):16-41.

Bonill C. ¿Cuidados invisibles o profesionales invisibles? Arch Memoria [internet]. 2014 [citado 2016 mar 12]; 11(2). Disponible en: http://www.index-f.com/memoria/11/11200.php

Alvarado A. La Ética del Cuidado. Aquichan, 2004;4(4):30-9.

Colliére M F. Promover la vida. Madrid: Interamericana. Ed. McGraw-Hill; 1993. pp. 9-12.

Platarrueda-Vanegas CP. Contagio, curación y eficacia terapéutica: Disensos entre el conocimiento biomédico y el conocimiento vivencial de la lepra en Colombia. Antípoda: Revista De Antropología y Arqueología, 2008;(6):171-95.

Camacho F. Manuscrito Cuaderno 1º. 3º Copia, 1960. [Archivo histórico del Sr. Efraín Oyaga, de Agua de Dios]. 2015 nov.

Gutiérrez P. Apuntamientos para la historia de Agua de Dios 1870-1920. Bogotá: Imprenta Nacional; 1925.

Perdiguero E. El fenómeno del pluralismo asistencial: una realidad por investigar. Gac Sanit, 2004;18(4):140-5.

Obregón-Torres D. Batallas contra la lepra: Estado, medicina y ciencia en Colombia. Medellín: Banco de la República y Fondo Editorial Universidad Eafit; 2002.

Platarrueda-Vanegas CP. La voz del proscrito; lepra y representaciones sociales de los lazaretos en Colombia. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia; 2009.

Laza C. Algunos apartes del sistema teórico de la medicina tradicional. Revista Teoría y praxis investigativa, 2009;4(1):21-2.

Gómez-Pérez D. Palacios-Ceña D. Influencia del modelo hegemónico biomédico en la concepción y desarrollo de las terapias alternativas. Cultura de los cuidados, 2009;(25):62-68.

Chamorro A, Tocornal C. Prácticas de salud en las comunidades del Salar de Atacama: Hacia una etnografía médica contemporánea. Estudios Atacameños 2005;30:117-34. Doi: doi.org/10.4067/S0718-10432005000200007

Menéndez E. Antropología médica. Una genealogía más o menos autobiográfica. Gazeta de Antropología, 2012;28(3):8.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

<< < 4 5 6 7 8 9 10 11 12 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.