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Nosso objetivo é investigar formas de organização do eu derivadas do atravessamento de situações traumáticas. O ponto de partida foi o atendimento de uma jovem que, após ter sofrido traumatismo crânio-encefálico (TCE), desenvolveu uma compulsão por ingerir doces e falar. Este pode ser um recurso utilizado diante de experiências traumáticas que rompem a camada protetora e, consequentemente, os contornos do eu: sem barreiras de contenção, a integração pessoal encontra-se comprometida. Para aplacar a angústia provocada pela sensação de eu despedaçado, comer pode funcionar como uma tentativa de existir, em outras palavras, de construir contornos capazes de proporcionar consistência ao eu.

Perla KLAUTAU, Depto de Psicologia PUC-Rio

Doutora em Psicologia Clínica/ PUC-Rio

Psicanalista

Pós-doutoranda em Psicologia Clínica

PUC-Rio

MONAH WINOGRAD, Departamento de Psicologia PUC-Rio

Psicóloga Clínica

Doutora em Psicologia Clínica/ PUC-Rio

Professora

Departamento de Psicologia

PUC-Rio

 

Flavia Sollero-de-Campos, Departamento de Psicologia PUC-Rio

Doutora em Teoria Psicanalítica/ UFRJ

Psicanalista

Doutora em Teoria Psicanalítica/ UFRJ

Professora

Departamento de Psicologia

PUC-Rio

KLAUTAU, P., WINOGRAD, M., & Sollero-de-Campos, F. (2013). Comer para existir: trauma, oralidade e contornos do Eu. Avances En Psicología Latinoamericana , 31(3), 522–531. Recuperado de https://revistas.urosario.edu.co/index.php/apl/article/view/2360

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