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O trabalho propõe uma interpretação da heterogeneidade que se constata na estrutura produtiva das sociedades capitalistas concretas como a coexistência em um mesmo mercado de agentes pro­priamente capitalistas e agentes mercantis simples que competem entre si. O texto concentra-se na análise de dois aspetos disto: a) a concorrência exercida pelos agentes capitalistas sobre os agentes mercantis simples, que de maneira permanente os está descompondo e deslocando de espaços de produção o que eventualmente faz colapsar a estes últimos e os reduz à condição de proletários. b) A persistência de agentes mercantis simples que resistem esta concorrência e não só como algo inercial, senão como resultado da mesma ação do capital, que põe em questão a previsão de Marx mesmo sobre a tendência do capitalismo a se converter em uma sociedade composta exclusivamente por uma oligarquia de capitalistas e uma maioria homogênea de proletários, enquanto que as terceiras classes seriam liquidadas. Esta análise sucinta se realiza com um modelo de um só bem, e com ilustração numérica para a primeira parte, e com um modelo simples de álgebra simultânea para a segunda.

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