Conteúdo do artigo principal

Autores

O estatuto de uma sociedade deve prever qual será o seu capital. A lei argentina prevê uma cifra mínima para constituir uma sociedade anónima, mas nada diz em relação aos outros tipos societários. Um setor da doutrina sustenta que deve existir uma adequada relação entre o capital e o objeto. Se tem tentado justificar essa exigência nas disposições do art. 1 da lei geral de sociedades, mas resulta que essa norma não refere sequer à problemática. Também se pretendeu fundá-la nas resoluções da Inspeção Geral de Justiça, mas elas só são exigíveis às sociedades radicadas na Cidade Autónoma de Buenos Aires e a sua constitucionalidade é, quanto menos, duvidosa. Também não resulta convincente justificar essa exigência na importância do capital como fundo de desenvolvimento econômico da sociedade, pois na atualidade, elas já não precisam de recursos próprios para começar a funcionar. Não é acertado explicar essa obrigação na função de garantia do capital, porque este tem perdido a sua importância como tal e nem sequer é considerado como um índice relevante para contratar ou outorgar um crédito à sociedade. Finalmente se pretendeu justificar a exigência afirmando que a limitação de responsabilidade dos sócios em alguns tipos é um privilégio que só pode conceder-se quando a sociedade tenha um capital adequado, no entanto, entendemos que este requisito se cumpre se a sociedade satisfez a cifra mínima exigida pela lei e não pode por isso ab-rogar-se a limitação da responsabilidade arguindo que essa cifra não corresponde ao objeto societário

Martín E. Abdala, Universidad Nacional de Tucumán, Argentina

Doctor en Derecho por la Universidad de Colonia (Alemania). Investigador del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas, Argentina. Profesor de Derecho Comercial de la Universidad Nacional de Tucumán, Argentina

Abdala, M. E. (2016). A relação entre o capital e o objeto da sociedade comercial no direito argentino. Revista Estudios Socio-Jurídicos, 19(1), 63–78. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/sociojuridicos/a.5268

Abdala, M. (2010). Responsabilidad de los administradores por infracapitalización: imputación fundada en la culpa in contrahendo. En R. Nissen (comp) Libro de ponencias del XI Congreso Argentino de Derecho Societario (pp. 555-559). Buenos Aires: Fidas

Araya, M. (1996). Problemas actuales del capital social. En R. Nissen (comp) Libro de ponencias del Primer encuentro Argentino-Uruguayo de Institutos de Derecho comercial (pp. 74-78). Mar del Plata: Fidas.

Argentina, Cámara Nacional Civil y Comercial de Santa Fe. Fallo in re “Bocca SAS/Inscripción” (2 de abril de 2006).

Argentina, Inspección General de Justicia. Ley 22 135 de 1980 (31 de octubre de 1980).

Argetnina, Inspección General de Justicia. Resolución General 6 de 1980 (24 de diciembre de 1980).

Argentina, Inspección General de Justicia. Resolución General 9 de 2004 (4 de junio de 2004).

Argentina, Inspección Gerenal de Justicia. Resolución General 7 de 2015 (28 de julio de 2015).

Butty, E. (1980). Fallo Veca Constructora S.R.L. Revista Jurídica Argentina La Ley, 1980-D, 464-470.

Canaris, C. W. (1964). Geschäfts- und Verschuldensfähigkeit bei Haftung aus culpa in contrahendo, Gefährdung und Aufopferung. Neue Juristische Wochenschrift, 42, 1987-1993.

Chuliá, F. V. (1986). Compendio crítico de derecho mercantil Madrid: Librería

Bosch Colombres, G. R. (1972). Curso de Derecho Societario. Buenos Aires: Abeledo-Perrot.

Goldschmidt, W. (1983). Introducción Filosófica al Derecho. Buenos Aires: Depalma.

Gricioni, M. G. (2004). Consideraciones acerca del control registral de la infracapitalización originaria. Sociedades Comerciales. Suplemento Especial Revista Jurídica Argentina La Ley, 71-84.

Halperín, I. (1972). Sociedades de Responsabilidad Limitada. Buenos Aires: Depalma.

Halperín, I. (1966). Sociedades Comerciales Buenos Aires: Depalma.

Kieso, D., Weygandt, J. & Warfield, T. (2014) Intermediate Accounting. Nueva York: Wiley.

Larenz, K. (1975). Bemerkungen zur Haftung für culpa in contrahendo. En Beiträge zum Zivil- und Wirtschaftsrecht: Festschrift für Kurt Ballerstedt zum 70. Geburtstag (pp. 400-403). Berlin: Duncker & Humblot.

Le Pera, S. (1986). Sobre la futilidad de la noción de capital social. En Revista Jurídica Argentina La Ley, 1986-B, 972-979.

Lopez Tilli, A. (2010). La infracapitalización no es el problema. Incapacidad de nuestro sistema legal para velar por la traslación eficiente del riesgo. En R. Nissen (comp) Libro de ponencias del XI Congreso Argentino de Derecho Societario y VII Congreso Iberoamericano de derecho societario y de la empresa II (pp.

-315). Mar del Plata: Fides

Manóvil R. (1996). Responsabilidad de los socios por insuficiencia de capital propio. El modelo alemán. En O. Gómez Leo (comp.), Cuadernos de la Universidad Austral - Derecho Empresario Actual - Homenaje al Dr. Raymundo Fernandez, (pp. 601-619) Buenos Aires: Depalma.

Mascheroni, F. H. (1979). Manual de Sociedades de Responsabilidad Limitada, Buenos Aires: Abeledo Perrot.

Nissen, R. (2000). Panorama actual de derecho societario. Buenos Aires: Ad Hoc.

Raz J. (1986). El concepto de sistema jurídico. México: Universidad Nacional Autónoma de México.

Roitman, H. (2006). Ley general de sociedades comentada y anotada. Buenos Aires: La Ley.

Ross, S., Westerfield R. & Jaffe, J. (2002). Corporate Finance. Nueva York: Mc- Graw-Hill.

Trabucchi, A. (1967). Instituciones de Derecho Civil Tomo I. Madrid: Editorial Revista de Derecho Privado.

Von Jhering, R. (1861): Culpa in contrahendo oder Schadensersatz bei nichtigen oder nicht zur Perfection gelangten Verträgen. En Jahrbücher für die Dogmatik des heutigen römischen und deutschen Privatrechts (pp. 1-112). Jena: Druck und Verlag von Friedrich Maute

Zaldívar, E., Manóvil, R., Ragazzi, G. & Rovira, A. (1976). Cuadernos de Derecho Societario III Buenos Aires: Abeledo-Perrot.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.