Conteúdo do artigo principal

Autores

Introdução: a violência contra mulheres é muito signi cativa, pois compreende uma problemática que não se restringe só a determinadas regiões, mas que possui alcance mundial. Este estudo transversal quantitativo teve como objetivo identi car o per l dos agressores e das vítimas e caracterizar as agressões. Materiais e metodos: realizou-se o levantamento de dados em uma Delegacia de Mulheres, Idosos e Crianças de um município do oeste do estado de Minas Gerais, Brasil. Para a análise descritiva foram avaliadas as variáveis: tipo de agressão, sexo da vítima, sexo do agressor, grau de parentesco, idade da vítima, idade do agressor, data da agressão, hora da agressão, motivação para a agressão, zona corporal afetada e recidiva. Analisaram-se os registros de ocorrências datadas de julho a dezembro de 2013. Resultados: observou-se a existência de 247 registros de violência contra mulheres. Na maioria, as vítimas eram mulheres jovens, entre 20-35 anos de idade (77%). O agressor, no 89,8% dos casos, era do sexo masculino, com faixa etária entre 28-45 anos (82%). As agressões ocorriam pela tarde (31%) e pela noite (30%) a forma de violência predominante foi a verbal (48,4%). O motivo que mais gerava violência era a tentativa do casal de pôr m à sua relação sentimental (35%). Ressalta-se que houve recidiva nas situações de agressão no 54,5 das ocorrências. Conclusão: são elevados os índices de violência contra mulheres neste município de Minas Gerais. Recomenda-se o desenvolvimento de estratégias mais efetivas no combate à violência contra mulheres, com prioridade à prevenção e qualidade de vida das mulheres vitimizadas. 

Paula Caetano Araújo, Facultad de Odontología de Uberlândia – foufu, Departamento de Odontología Preventiva y Social / Universidad Federal de Uberlândia - UFU

Facultad de Odontología de Uberlândia – foufu, Departamento de Odontología Preventiva y Social / Universidad Federal de Uberlândia - UFU

Artênio José Ísper Garbin, Facultad de Odontología de Araçatuba – FOA, Departamento de Odontología Infantil y Social / Universidad Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp.

Facultad de Odontología de Araçatuba – FOA, Departamento de Odontología Infantil y Social / Universidad Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp.

Renato Moreira Arcieri, Facultad de Odontología de Araçatuba – FOA, Departamento de Odontología Infantil y Social / Universidad Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp.

Facultad de Odontología de Araçatuba – FOA, Departamento de Odontología Infantil y Social / Universidad Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp.

Tânia Adas Saliba Rovida, Facultad de Odontología de Araçatuba – FOA, Departamento de Odontología Infantil y Social / Universidad Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp.

Facultad de Odontología de Araçatuba – FOA, Departamento de Odontología Infantil y Social / Universidad Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp.

Diogo Reatto, Máster en Administración – Gestión Humana y Social en las Organizaciones, Centro de Ciencias Sociales y Aplicadas, Universidad Presbiteriana Mackenzie – SP, Brasil.

Máster en Administración – Gestión Humana y Social en las Organizaciones, Centro de Ciencias Sociales y Aplicadas, Universidad Presbiteriana Mackenzie – SP, Brasil.

Cléa Adas Saliba Garbin, Facultad de Odontología de Araçatuba – FOA, Departamento de Odontología Infantil y Social / Universidad Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp.

Facultad de Odontología de Araçatuba – FOA, Departamento de Odontología Infantil y Social / Universidad Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp.
Caetano Araújo P., Ísper Garbin A. J., Moreira Arcieri, R., Saliba Rovida, T. A., Reatto, D., & Saliba Garbin, C. A. (2017). iolência contra a mulher: levantamento de casos registrados em uma Delegacia do Estado de Minas Gerais, Brasil. Revista Ciencias De La Salud, 15(2), 203–210. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/revsalud/a.5756

Finnbogadóttir H, Dykes AK, Wann-Hansson C. Prevalence of domestic violence during pregnancy and related risk factors: a cross-sectional study in southern Sweden. BBC Women's Health. 2014;14:63.

Cavalcanti svsf. Violência doméstica: análise da lei “Maria da Penha”, 11340/06. Salvador: podivm; 2007.

Jahanfar S, Howard LM, Medley N. Interventions for preventing or reducing domestic violence against pregnant women. Cochrane Database Syst Rev. 2014;11:CD009414.

Brasil. Lei 11.340, de 7 de Agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8 artigo 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Domés- tica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Diário O cial da República Federativa do Brasil. 2006 ago 8; Seção 1:1.

Diaz-Aguado MJ, Martinez R. Types of adolescent male dating violence against women, self-esteem, and justi cation of dominance and aggression. J Interpers Violence. 2015;30(15):2636-58.

Loya RM. Rape as an economic crime: the impact of sexual violence on survivors’ employment and economic well-being. J Interpers Violence. 2015;30(16):2793-813.

Concha-Eastman A. Violence: a challenge for public health and for all. J Epidemiol Community Health. 2001;55(8):597-9.

Itimi K, Dienye PO, Gbeneol PK. Intimate partner violence and associated coping strategies among women in a primary care clinic in Port Harcourt, Nigeria. J Family Med Prim Care. 2014;3(3):193-8.

World Health Organization. World report on violence and health. Geneva: World Health Organization; 2002.

Schraiber LB, D’Oliveira AFPL, França-Junior I, Diniz S, Portella AP, Ludermir AB, et al. Prevalence of intimate partner violence against women in regions of Brazil. Rev Saúde Pública. 2007;41(5):797-807.

Waiselsz JJ. Mapa da violência 2012: os novos padrões da violência homicida no Brasil. São Paulo: Instituto Sangari; 2011.

Barsted LAL. Violência contra a mulher e cidadania: uma avaliação das políticas públicas. Rio de Janeiro: Cepia; 1994.

Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher. Progresso das mulheres no mundo 2008/2009. Geneva: unifem; 2008.

Santos CM. Da delegacia da mulher à Lei Maria da Penha: absorção/tradução de demandas feministas pelo Estado. Rev Crít Ciênc Soc. 2010;89:153-70.

Dossi AP, Saliba O, Garbin CAS, Garbin AJI. Per l epidemiológico da violência física intrafamiliar: agressões denunciadas em um município do Estado de São Paulo, Brasil, entre 2001 e 2005. Cad Saúde Pública. 2008;24(8):1939-52.

Schraiber LB, D’Oliveira AFLP. Violência contra mulheres: interfaces com a saúde. Interface. 1999;3(5):11-26.

Osis MJD, Duarte GA, Faúndes A. Violência entre usuárias de unidades de saúde: prevalência, perspectiva e conduta de gestores e pro ssionais. Rev Saúde Pública. 2012;46(2):351-8.

Souza L, Cortez MB. A delegacia da mulher perante as normas e leis para o enfrentamento da violência contra a mulher: um estudo de caso. Rev Adm Pública. 2014;48(3):621-39.

Organización Panamericana de la Salud. Informe mundial sobre la violencia y la salud. Washington, DC: Organización Panamericana de la Salud; 2003.

Ludermir AB, Schraiber LB, D’Oliveira AF, França-Junior I, Jansen HA. Violence against women by their intimate partner and common mental disorders. Soc Sci Med. 2008;66(4):1008-18.

Hijar-Medina M, Flores-Regata L, Valdez-Santiago R, Blanco J. Atención médica de lesiones intencionales provocadas por la violencia familiar. Salud Pública Mex. 2003;45(4):252-8.

Ansara DL, Hindin MJ. Perpetration of intimate partner aggression by men and women in the Philippines: prevalence and associated factors. J Interpers Violence. 2009;24(9):1579-90.

Cardoso NMB. Mulheres em situação de violência conjugal: incidência, conceitos, fatores associados e consequêcias da violência. Barbarói. 1996;4(5):69-80.

Soares LE, Soares BM, Carneiro LP. Violência contra a mulher: as deams e ospactos domésticos. In: Soares LE, org. Violência e política no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Relume-Dumará; 1996. p. 65-106.

Deslandes SF. O atendimento às vítimas de violência na emergência: “prevenção numa hora dessas?” Ciênc Saúde Coletiva. 1999;4(1):81-94.

Garbin CAS, Garbin AJI, Dossi AP, Dossi MO. Violência doméstica: análise das lesões em mulheres. Cad Saúde Pública. 2006;22(12):2567-73.

Silva LE, Oliveira ML. Epidemiological characteristics of violence against women in the Federal District, Brazil, 2009-2012. Epidemiol Serv Saude. 2016;25(2):331-342.

Oliveira EM. Pancada de amor dói e adoece: violência física contra mulheres. Sobral: Universidade Estadual Vale do Acaraú; 2007.

Ronai E, Garcia A. Violence against women within a relationship. Soins Pediatr Pueric. 2016;37(293):12-14.

Babu BV, Kusuma YS. Violence against women and girls in the Sustainable Development Goals. Health Promot Perspect. 2016;7(1):1-3.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.