Conteúdo do artigo principal

Autores

Introdução: ainda que existem vários tratamentos para a síndrome do túnel do carpo (STC) não se tem avaliado a eficiência na Colômbia. Objetivo: Determinar o motivo de custo-utilidade incremental (RCUI) do tratamento médico e cirúrgico em pacientes com STC. Materiais e métodos: realizou-se um estudo de custo utilidade desde a perspectiva social com pacientes maiores de 18 anos com diagnóstico de STC que receberam tratamento médico ou cirúrgico. Calcularam-se anos de vida ajustados à qualidade (AVAC) através do EQ-5D. Os custos foram obtidos do tarifário ISS 2001+30 %. Extrapolou-se a longo prazo mediante um modelo de Markov com uma taxa de desconto de 3,5 %. Realizou-se uma análise de sensibilidade probabilística usando simulação de Monte Carlo. Resultados: Participaram 53 pacientes, mulheres (71,7 %); idade média de 55,5 anos. O 79 % dos pacientes receberam tratamento médico. A conduta médica mais frequente foi a observação (28 pacientes; 66,7 %) e AINES (7pacientes; 16,6 %). O tratamento médico proporcionou 0,33 AVAC (±0,11) e a cirurgia 0,37 (±0,10). O custo total médio do tratamento médico aos 6 meses e 20 anos foi COP 132 006 (IC95 %: COP 70 255 - 425 341) e COP 483 440 (IC95 %: COP 104 310 - 862 570) respectivamente. A cirurgia de COP 1 972 644 (IC95 %: COP 981 204 - 8 517 065) e COP 979 585 (IC95 %: COP 684 912 - 1 274 258). A cirurgia foi dominada aos 6 meses. A RCUI aos 20 anos foi de COP1 033 635/AVAC adicional (IC95 %: COP 840 179 - 1 235 323/ AVAC adicional) com um 80 % de probabilidade que a cirurgia seja custo útil quando existe uma disposição a pagar de COP 5 000 000. Conclusão: no curto prazo o tratamento médico é mais custo útil que a cirurgia. No longo prazo, a cirurgia tem maior probabilidade de ser custo útil.

Guevara, C. A., & Takeuchi, Y. (2015). Custo-utilidade de intervenções em pacientes com síndrome do túnel do carpo atendidos em um centro de atendimento terciário em Cali, Colômbia. Revista Ciencias De La Salud, 13(02), 125–140. https://doi.org/10.12804/revsalud13.02.2015.01

De Krom MC, Kester AD, Knipschild PG, et al. Risk factors for carpal tunnel syndrome. Am J Epidemiol. 1990;132:1102-1110.

Atroshi I, Gummesson C, Johnsson R, et al. Prevalence of carpal tunnel syndrome in a general population. JAMA. 1999;282:153-158.

De Krom MC, Knipschild PG, Kester AD. Carpal tunnel syndrome: prevalence in the general population. J ClinEpidemiol.1992;45:373-376.

Goga IE. Carpal tunnel syndrome in black South Africans. J Hand Surg. 1990;15:96-99.

Garland FC, Garland CF, Doyle EJ Jr., Balazs LL, Levine R, Pugh WM, et al. Carpal tunnel syndrome and occupation in U. S. Navy enlisted personnel. Arch Environ Health. 1996;51:395-407.

Ministerio de la protección social. Guía de Atención Integral Basada en la Evidencia para Desórdenes Musculoesqueléticos (DME) relacionados con Movimientos Repetitivos de Miembros Superiores (Síndrome de Túnel Carpiano, Epicondilitis y Enfermedad de De Quervain (GATI- DME) [internet]. 2006 [citado 2013 dic 10]. Disponible en: http://www.epssura.com/guias/guias_mmss.pdf

Vernaza-Pinzon, P, Sierra-Torres, Carlos H. Dolor músculo-esquelético y su asociación con factores de riesgo ergonómicos, en trabajadores administrativos. Rev. Salud pública [internet]. 2005 [citado 2011

oct 5];7(3):317-326. Disponible en: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0124-0642005000300007&lng=en&nrm=iso

U.S. Bureau Labour Statistics. Days away from work highest for carpal tunnel syndrome [internet]. 2001 [citado 2013 nov 30]. Disponible en: http://www.bls.gov/opub/ted/2001/apr/wk1/art01.htm.

National Institute of Neurological Diseases and Stroke (NINDS). Carpal Tunnel Syndrome Fact Sheet [internet]. 2012 [citado 2013 oct 10]. Disponible en: http://www.ninds.nih.gov/disorders/carpal_tunnel/ detail_carpal_tunnel.htm

Atroshi I, Gummesson C, Johnsson R, Sprinchorn A. Symptoms, disability, and quality of life in patients with carpal tunnel syndrome. J Hand Surg Am. 1999;24:398-404.

Thomsen NO, Cederlund R, Björk J, Dahlin LB. Health-related quality of life in diabetic patients with carpal tunnel syndrome. Diabet Med. 2010;27:466-472.

Sauni R, Virtema P, Pääkkönen R, Toppila E, Pyykkö I, Uitti J. Quality of life (EQ-5D) and hand-arm vibration syndrome. Int Arch Occup Environ Health. 2010;83:209-216.

Kim JK, Kim YK. Predictors of scar pain after open carpal tunnel release. J Hand Surg Am. 2011;36:1042- 1046.

Vranceanu AM, Kadzielski J, Hwang R, Ring D. A patient-specific version of the Disabilities of the Arm, Shoulder, and Hand Questionnaire. J Hand Surg Am. 2010;35:824-826.

O’Connor D, Marshall S, Massy-Westropp N. Non-surgical treatment (other than steroid injection) for carpal tunnel syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2003;1:CD003219.

Huisstede BM, Hoogvliet P, Randsdorp MS, Glerum S, van Middelkoop M, Koes BW. Carpal tunnel syndrome. Part I: effectiveness of nonsurgical treatments-a systematic review. Arch Phys Med Rehabil. 2010;91:981-1004.

Padua L, Padua R, Aprile I, Pasqualetti P, Tonali P; Italian CTS Study Group. Carpal tunnel syndrome. Multiperspective follow-up of untreated carpal tunnel syndrome: a multicenter study. Neurology. 2001;56:1459-1466.

Shi Q, Mac Dermid JC. Is surgical intervention more effective than non-surgical treatment for carpal tunnel syndrome? A systematic review. J Orthop Surg Res. 2011;11;6:17.

Observatorio Laboral para la Educación. Estadísticas de interés [internet]. 2012 [citado 2013 nov 25]. Disponible en: http://www.graduadoscolombia.edu.co/html/1732/propertyvalue-36291.html

Huisstede BM, Hoogvliet P, Randsdorp MS, Glerum S, van Middelkoop M, Koes BW. Carpal tunnel syndrome. Part I: effectiveness of nonsurgical treatments-a systematic review. Arch Phys Med Rehabil.

;91:981-1004.

Verdugo RJ, Salinas RA, Castillo JL, Cea JG. Surgical versus non-surgical treatment for carpal tunnel syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2008;8(4).

Huisstede BM, Randsdorp MS, Coert JH, Glerum S, van Middelkoop M, Koes BW. Carpal tunnel syndrome. Part II: effectiveness of surgical treatments-a systematic review. Arch Phys Med Rehabil.

;91:1005-1024.

Pomerance J, Zurakowski D, Fine I. The cost-effectiveness of nonsurgical versus surgical treatment for carpal tunnel syndrome. J Hand Surg Am. 2009;34:1193-1200.

Korthals-de Bos IB, Gerritsen AA, van Tulder MW, Rutten-van Mölken MP, Adèr HJ, de Vet HC, et al. Surgery is more cost-effective than splinting for carpal tunnel syndrome in the Netherlands: results of an economic evaluation alongside a randomized controlled trial. BMC Musculoskelet Disord. 200616;7:86.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.