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O câncer de mama representa uma preocupação entre as mulheres de modo geral, em especial para aquelas com histórico familiar da doença. A exposição a estímulos externos relacionados à doença pode modificar a percepção da mulher sobre o câncer de mama como, por exemplo, seus sintomas, percepção de controle e cura, causas e consequências envolvidas na possibilidade de adoecer. O objetivo do estudo foi examinar a relação entre percepção do câncer de mama e distress emocional em mulheres com e sem histórico familiar da doença. Participaram deste estudo de delineamento observacional analítico e transversal 114 mulheres usuárias de serviços de atenção básica de saúde do sul do Brasil, 43 delas com histórico de câncer de mama (idade média=48.21; DP=11.91) e 71 sem histórico familiar (idade média=50.21; DP=11.44). Os instrumentos foram: questionários de comportamentos em saúde, de percepção da doença e termômetro de distress. Os resultados sugerem que as mulheres com histórico familiar acreditaram ter menos controle da doença por meio do tratamento (U=1088.5; p<0.05) em comparação às mulheres do grupo sem histórico. Não se observaram diferenças entre os grupos em relação ao distress. Conclui-se que em geral a percepção da doença e distress é semelhante entre mulheres com e sem histórico familiar, porém mulheres com histórico acreditam que a doença é de mais difícil controle.

Palavras-chave: percepção da doença, distress, câncer de mama, histórico familiar.

Paola de Matos Otaran, Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

Psicóloga clínica, mestre em Psicologia pela  Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

Elisa Kern de Castro, Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

Psicóloga, doutora em Psicologia pela Universidad Autónoma de Madrid. Professora da Unisinos, Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
de Matos Otaran, P., & Kern de Castro, E. (2019). Percepção de doença e distress emocional numa amostra de mulheres brasileiras com e sem histórico familiar de câncer de mama. Avances En Psicología Latinoamericana , 37(2), 331–343. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/apl/a.6894

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