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A pesar das diferencias entre as concepções judias e cristãs, ambas as duas expressam um problema moral fundamental. Um crime, um pecado, e, em geral, um ato de maldade no sentido moral, têm como efeito o interromper uma relação interpessoal entre as muitas pessoas que integram uma comunidade. Tanto para o judaísmo quanto para o catolicismo, a questão do perdão não consiste em se é possível ou não reestabelecer essa relação, mas em que condições é possível o perdão. Neste último caso, o problema radica em se existem condições universais para o perdão. Ainda que Habermas afirma que a sua teoria não pretende resolver problemas morais concretos, é possível que a sua conceção universalista dam oralidade possa oferecer indícios com respeito ao problema do perdão. No que resta deste trabalho, examinarei a relação entre o perdão e as normas morais, no contexto da ética do discurso. Para este fim, analisarei, em primeiro lugar, a forma em que a ideia de perdão se relaciona com as intuições básicas descritas pela ética do discurso. Depois, mostrarei a relação existente entre perdão, sentimentos morais e normas morais. Finalmente, tentarei demonstrar que o ato de perdoar pode ver-se como um dever de virtude para si mesmo e para os outros. 

Herrera-Romero, W. (2010). O perdão e a ética do discurso. Revista Estudios Socio-Jurídicos, 7, 250–302. Recuperado de https://revistas.urosario.edu.co/index.php/sociojuridicos/article/view/470

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