Conteúdo do artigo principal

Autores

O presente trabalho aborda a evolução e o conteúdo atual do princípio nullum crimen sine iure no ordenamento jurídico internacional. Analisa seu desenvolvimento desde sua configuração - ao término da Segunda Guerra Mundial, como um “princípio de justiça” - até sua atual definição como um “direito subjetivo individual” limitativo da soberania dos Estados. Explica a desnecessidade de se ter um tipo específico de norma (em particular, uma norma escrita com status de lei) para determinar a punibilidade de uma conduta; antes de sua perpetração só se exige que a mesma seja constitutiva de um delito conforme o sistema de fontes previsto para a criação do Direito Penal no ordenamento jurídico nacional ou internacional em questão. Finalmente, analisa como tal princípio se configura com base nos requisitos da acessibilidade à norma que tipifica a conduta proibida e da previsibilidade quanto à responsabilidade penal em que incorre o autor da conduta no momento de sua execução.
Olásolo Alonso, H. (2021). O princípio do nullum crimen sine iure no Direito Internacional Contemporâneo. Anuário Iberoamericano De Direito Internacional Penal, 1(1), 18–42. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/anidip/a.2858 (Original work published 25º de março de 2014)

AMBOS, K., “Nulla poena sine lege”, en R. HAVEMAN y O. OLUSANYA (eds.), Sentencing and Sanctioning in Supranational Criminal Law, Instersentia, Amberes, 2005.BASSIOUNI, M. C., Crimes against Humanity. Historical Evolution and Contempo-rary Application, Cambridge University Press, Cambridge, 2011.

CLAYTON, R. y TOMLINSON, H., The Law of Human Rights, Oxford University Press, Oxford, 2000.

DONNEDIEU DE VABRES, H., “Le procès de Nuremberg devant les principes modernes du droit pénal international”, Recueil des Cours, vol. 70, núm. I, 1947. FERDINANDUSSE, W. N., Direct Application of International Criminal Law in Na-tional Courts, TMC Asser Institute, La Haya, 2006.

GALLANT, K., The Principle of Legality in International and Comparative Law, Cambridge University Press, Cambridge, 2009.HANSKI, R. y SCHEININ, M., Leading Cases of the Human Rights Committee, Ins-titute for Human Rights, Abo Akademi University, Turku, 2003.

HENCKAERTS, J. M. y DOSWALD-BECK, L., Customary International Humani-tarian Law, Cambridge University Press, Cambridge, 2005. LAMB, S., “Nullum crimen, nulla poena sine lege”, en A. CASSESE, P. GAETA y J. R. W. D. JONES (eds.), The Rome Statute of the International Criminal Court: A Commentary, Oxford University Press, Oxford, 2002.

MERON, T., War Crimes Law Comes of Age, Oxford University Press, Oxford, 1998. OLÁSOLO, H., “Del Estatuto de los Tribunales ad hoc al Estatuto de Roma de la Corte Penal Internacional: reflexiones sobre la evolución del principio nullum crimen sine lege en el Derecho Penal Internacional”, Iustel: Revista General de Derecho Penal, vol. 5, 2006.

OLÁSOLO, H., Corte Penal Internacional: ¿Dónde Investigar? Especial Referencia a la Fiscalía en el Proceso de Activación, Tirant lo Blanch, Valencia, 2003.

OLÁSOLO, H., Tratado de autoría y participación en Derecho Penal Internacional, Tirant lo Blanch, Valencia, 2013.

PINTO, M., “El principio pro homine. Criterios de hermenéutica y pautas para la regulación de los derechos humanos”. [En línea]. Disponible en: .

TRIFFTERER, O., “Article 10”, en O. TRIFFTERER (ed.), Commentary on the Rome Statute of the International Criminal Court —Observers’ Notes, Article by Article—, C. H. Beck-Hart-Nomos, 2a ed., Múnich, 2008, pp. 531-538.

VON HEBEL, H., “The Making of the Elements of the Crimes”, en R. S. LEE (ed.), The International Criminal Court. Elements of Crimes and Rules of Procedure and Evidence, Transnational Publishers, Nueva York, 2001.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >> 

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.