Conteúdo do artigo principal

Autores

Esta pesquisa investiga experiências de portais feministas com perspectiva de gênero, de modo a refletir sobre as interfaces entre a produção jornalística e as práticas de ativismo feminista no ambiente digital. Os veículos selecionados são os portais brasileiros AzMina, Catarinas e Think Olga, no período que compreende a pandemia da Covid-19 (2020 e 2021), em que é realizada uma análise de conteúdo a partir de critérios oriundos da prática do jornalismo com perspectiva de gênero, tais como o tratamento de temas relativos aos direitos das mulheres e às questões de gênero, o uso de fontes, a presença da perspectiva interseccional e as características da linguagem. Como resultados, observou-se que a cobertura jornalística realizada pelos portais que compreendem a pesquisa enfocou as desigualdades de gênero no período de crise e revelou também o impacto maior da pandemia junto a mulheres negras e pobres, contemplando uma abordagem interseccional. A pesquisa busca contribuir para o conhecimento acerca das experiências de jornalismo alternativo e independente no Brasil e para a reflexão sobre os limites e as potencialidades encontradas para inserir temáticas de gênero na agenda pública.

Karina Janz Woitowicz, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Professora do Curso de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), doutora em Ciências Humanas, coordenadora do grupo de pesquisa Jornalismo e Gênero. Bolsista de Produtividade em Pesquisa CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Janz Woitowicz, K. (2024). A agenda feminista em foco no jornalismo alternativo: práticas de ativismo nos portais jornalísticos com perspectiva de gênero, AzMina, Catarinas e Think Olga. Anuario Electrónico De Estudios En Comunicación Social "Disertaciones", 17(2). https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/disertaciones/a.13989

Akotirene, C. (2019). Interseccionalidade. Pólen.

Burch, S. (1996). El reto de las nuevas tecnologías. Em A. M. Portugal & C. Torres (Coords.), Por todos los medios: comunicación y género (pp. 117-124). Isis Internacional.

Burch, S. (2009). Comunicación, organización y género: ellas tienen la palabra. alai.

Carvalho, G., & Bronosky, M. E. (2017). Jornalismo alternativo no Brasil: do impresso ao digital. Revista Pauta Geral-Estudos em Jornalismo, 4(1), 21-39.

Catarinas. (2020). Um vírus e duas guerras. https://catarinas.info/category/um-virus-e-duas-guerras/

Catarinas. (2023). Linha editorial. https://catarinas.info/linha-editorial

Chaher, S. (2007). Medios masivos/medios alternativos y redes de periodistas. En S. Chaher & S. Santoro (Orgs.), Las palabras tienen sexo: introducción a un periodismo con perspectiva de género (pp. 111-124). Artemisa Comunicación Ediciones.

Comunicación e Información de la Mujer (Cimac). (2009). Hacia la construcción de un periodismo no sexista. Cimac-Unesco.

Costa, J. G. (2018). Jornalismo feminista: estudo de caso sobre a construção da perspectiva de gênero no jornalismo [dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina].

Cunill, E. L. (2013). Cambio lingüístico y prensa: problemas, recursos y perspectivas. Laertes.

Dimbarre, A. L. B., Andriolli Silva, J., & Janz Woitowicz, K. (2023). A violência de gênero no portal Catarinas: marcas da cobertura jornalística alternativa e feminista. Artigo apresentado em 22º Congresso de Ciências da Comunicação da Região Sul, Guarapuava, Paraná, Brasil.

Downing, J. (2002). Mídia radical: rebeldia nas comunicações e movimentos sociais. Senac.

Downing, J. (2010). Nanomedios de comunicación: ¿medios de comunicación comunitarios? ¿O de red? ¿O de movimientos sociales? ¿Qué importancia tienen? ¿Y su denominación? Conferencia en “Medios comunitarios, movimientos sociales y redes”, Cátedra Unesco de Comunicación, Institut de la Comunicació de Universitat Autonoma de Barcelona, Fundación Centro de Estudios y Documentación Internacionales de Barcelona.

Garfias, G. A., Lagos Lira, C., Maluenda Merino, M. T., & Uranga Harboe, V. (2010). Por un periodismo no sexista: pautas para comunicar desde una perspectiva de género en Chile. Unesco para América Latina y el Caribe/Santiago-Universidad de Chile-Colegio de Periodistas de Chile.

Grinberg, M. S. (1987). Comunicação alternativa: dimensões, limites, possibilidades. Em M. S. Grinberg (Org.), A comunicação alternativa na América Latina (pp. 18-30). Vozes.

Hasan, V. F., & Gil, A. S. (2014). Estrategias del periodismo feminista: prácticas y política en la reconfiguración del espacio comunicacional. Perspectivas de la Comunicación, 7(2), 42-54.

Laroca, V., & Woitowicz, K. J. (2022). Olhares de gênero sobre a pandemia de Covid-19: aspectos da cobertura jornalística dos portais independentes AzMina e Think Olga. Revista Vozes & Diálogo, 21(1), 84-94.

Mano, M. K. T. (2017). De um jornalismo sexista a um jornalismo com perspectiva de gênero. Lutas Sociais, 21(39), 9-20.

Molina, S. (Coord.). (2009). Noticias que salvan vidas: manual periodístico para el abordaje de la violencia contra las mujeres. Amnistía Internacional Argentina-Asociación Civil Pro Amnistía.

Montiel, A. V. (2014). Igualdad de género, poder y comunicación: las mujeres en la propiedad, dirección y puestos de toma de decisión. La Ventana, 40, 186-212.

Natansohn, G. (2013). Que têm a ver as tecnologias digitais com o gênero? Em Internet em código feminino: teorias e práticas (pp. 15-38). La Crujia.

Quem somos. (2023). AzMina. https://azmina.com.br/revista-azmina/

Schmitz, A. A. (2011). Fontes de notícia: ações e estratégias das fontes do jornalismo. Combook.

Serrano, P. (2011). El periodismo es noticia: tendencias sobre comunicación en el siglo xxi. Centro Internacional de Estudios Superiores de Comunicación para América Latina (Ciespal).

Silva, M. V. (2014). Masculino, o gênero do jornalismo: modos de produção das notícias. Insular.

Think Olga. (2020). Mulheres em tempos de pandemia. https://thinkolga.com/

Woitowicz, K. J. (2019a). Direito à comunicação e ativismo feminista: a construção de redes de mulheres na América Latina e o processo de apropriação tecnológica. Alceu, 19(39), 62-74.

Woitowicz, K. J. (2019b). Periodismo alternativo y militancia feminista: experiencias de portales digitales con enfoque de género en Ecuador. Centro Internacional de Estudios Superiores de Comunicación para América Latina (Ciespal).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.