Conteúdo do artigo principal

Autores

Objetiva-se verificar a temática do imaginário presente no game “Privates”, um Serious Game que tem como um dos temas a prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Para uma compreensão mais ampla do imaginário, parte-se das reflexões teóricas de Bakhtin, Durand, Haraway, Leão, Maffessoli, Malrieu, Machado da Silva, dentre outros. Em relação aos jogos virtuais, as contribuições são de Huizinga, Murray e Maietti. A abordagem semiótica greimasiana, auxilia na análise da figuratividade, da estética e da narratividade. Com a articulação entre diferentes saberes viu-se que o real pode reconstruir um imaginário de parte do corpo feminino, reapropriando-se de figuras de heróis ligados à ação e aventura, para ensinar a construir soluções plurais no combate às DSTs. Caracteriza-se, assim, como uma nova forma de comunicação de temas de ciência e saúde.

Lúcia Márcia C. Lemos, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Jornalista, Bolsista do CNPq como Doutoranda no Programa de Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP); Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e Especialista em Jornalismo, Educação e Ciência pela PUC/SP. Pesquisadora do Lattes/CNPq no Grupo de Pesquisa em Comunicação e Criação nas Mídias (CCM), no Centro de Pesquisas Sociossemióticas (CPS) e no Grupo de Estudos em Comunicação e Linguagem (COLING). Email de contato: luciamclemos@gmail.com.
C. Lemos, L. M. (2013). Composições e articulações do imaginário para a compreensão dos jogos digitais que tratam de saúde. Anuario Electrónico De Estudios En Comunicación Social "Disertaciones", 6(2), 25–46. Recuperado de https://revistas.urosario.edu.co/index.php/disertaciones/article/view/3849

Baczko, B. (1985). “A imaginação social”. En Leach et al., AnthroposHomem.

Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda.

Barros, D. (2011). Cor e sentido. Ponencia presentada en el XVII Colóquio

do Centro de Pesquisas Sociossemióticas (Cós-PUC/SP), dez.

Bergeron, B. P. (2006). Developing serious games. Massachusetts:

Thomson Delmar Learning/Charles River Media, Inc.

Cemin, A. B.; Scarabel, C. C.; Souza, M.; Gomes, S. (2001). Gênero e

imaginário. Revista Labirinto, Consultado en:

http://www.cei.unir.br/artigos.html.

Durand, G. (1988). A imaginação simbólica. São Paulo: Cultrix.

Durkhein, É. (1994). Sociologia e Filosofia. São Paulo: Ícone.

Faria, M. (2009). A visualidade dos jogos virtuais como fomentadoras de um

imaginário tecnológico. En Actas de Diseño, 7. Disponible en: http://fido.palermo.edu/servicios_dyc/publicacionesdc/vista/detalle_articulo.p

hp?id_libro=16&id_articulo=5873.

Greimas, A. (2002). Imperfeição. São Paulo: Hacker Ed.

Greimas, A. & Courtés, J. (1986). Semiotique. Dictionnaire raisonné de la

théorie du langage II. Paris: Hachette.

Haraway, D. (1991). “O manifesto ciborgue”. En: Holanda, H. (Ed.),

Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de

Janeiro: Rocco.

Kandinski, W. (1954/1990). Do espiritual na arte e na pintura em particular.

São Paulo: Martins Fontes.

Leão, L. (2010). Cultura e imaginário. Revista E - Reunião do Conselho

Editorial, 17.

____________ (2005). Da ciberarte à gamearte (ou da cibercultura à

gamecultura). Consultado en:

http://www.lucialeao.pro.br/PDFs/DaCiberarteAGamearte.pdf

____________ (2011). Reflexões sobre imagem e imaginário nos

processos de criação em mídias digitais. Consultado en

http://www.academia.edu/1409967/Reflexoes_sobre_imagem_e_imaginario

_nos_processos_de_criacao_em_midias_digitais

Luyten, S. (2000). Mangá: o poder dos quadrinhos japoneses. São Paulo:

Hedra.

McGonical, J. (2010). Jogando por um mundo melhor [Video]. Consultado

en:

http://www.ted.com/talks/jane_mcgonigal_gaming_can_make_a_better_worl

d.html

Maietti, M. (2004). Semiotica dei videogiochi. Milano: Unicopoli.

Malrieu, P. (1996). A construção do imaginário. Lisboa: Instituto Piaget.

Murray, J. (1997). Hamlet no Holodeck: o futuro da narrativa no

ciberespaço. São Paulo: Ed. Unesp.

Noelle-Neumann, E. (1984). The spiral of silence: public opinion – our social

skin. Chicago: The University of Chicago Press.

Oliveira, R. (2005). “Cibercultura, cultura audiovisual e sensorium juvenil”,

En Leão, L. (Ed.), O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas

mídias, São Paulo: Ed. Senac.

Pinna, D. (2006) Animadas personagens brasileiras. Trabajo de Maestría

en Artes de la PUC/RJ. Consultado en: http://www2.dbd.pucrio.br/arquivos/155000/159400/10_159421.htm?codBib

Rahde, M. (2001). Imagens de arte/comunicação. Tendências modernas &

pós-modernas. Tendências na Comunicação, 4, p. 22-29.

Shaw, J. (2005). “O cinema digitalmente expandido: o cinema depois do

filme”, en Leão, L. (Ed.), O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as

novas mídias. São Paulo: Ed. Senac. p. 353-364.

Silva, B. (2010). Arenas simbólicas virtuais. ACTAS ICONO, 14(A5). p. 12-

Silva, J. (2003). Tecnologias do imaginário. Porto Alegre: Sulina.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

<< < 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.