Conteúdo do artigo principal

Autores

O presente artigo objetiva elaborar uma análise de política comparada por meio do mapeamento da experiência de paradiplomacia financeira em alguns países emergentes. O trabalho expõe o conceito de paradiplomacia financeira; esboça o modelo da paradiplomacia financeira em países de estrutura de governo federativo; compara as experiências de paradiplomacia financeira em quatro países emergentes (Argentina, Índia, México e Rússia); e faz uma síntese das experiências em comparação com o Brasil. O estudo conclui que a paradiplomacia financeira no mundo emergente se encontra limitada uma vez que os governos subnacionais ficam obrigados a captar nos mercados de crédito domésticos a custos em geral bem superiores ao mercado internacional e/ou terem de aceitar a intermediação do governo central na contratação de empréstimos junto aos organismos financeiros internacionais, sendo poucos os que captam diretamente nos mercados de capitais globais.
Bessa Maia, J. N., & Sombra Saraiva, J. F. (2016). A paradiplomacia financeira em países emergentes de estrutura federativa. Desafíos, 28(1), 121–163. https://doi.org/10.12804/desafios28.1.2016.03

Alam, A., Titov, S., & Petersen, J. (2004). Russian Federation, in: M. Freire, J. Peterson, M. Huertas & M. Valadez. Subnational Capital Markets in Developing Countries: from theory to practice, (pp. 571-591). Washington: The World Bank and the Oxford University Press.

Bahry, D. (2005). The New Federalism and the Paradoxes of Regional Sovereignty in Russia. Comparative Politics, 37(2), 127-146.

Bessa Maia, J. N. (2012). A Paradiplomacia Financeira dos Estados Brasileiros: evolução, fatores determinantes, impactos e perspectivas. (Tese de doutoramento em Relações Internacionais, Universidade de Brasília, Brasília).

Bueno, I. (2012). Paradiplomacia Econômica: trajetórias e tendências da atuação internacional dos governos estaduais do Brasil e dos Estados Unidos, Brasília: Editora Verdana.

Cornago, N. (2004). O outro lado do novo regionalismo pós-soviético e da Ásia-Pacífico: a diplomacia federativa além das fronteiras do mundo ocidental. In T. Vigevani, L. E. Wanderley, M. I. Barreto e M. P. Mariano (orgs.). A dimensão subnacional e as relações internacionais, (pp. 251-

, São Paulo: Editora da PUC/Editora da Unesp/Cedec/Fapesp.

Ezquerro, M. L. (2008). Provincia de Córdoba: gestión externa y endeudamiento. Síntesis del proyecto de investigación Relaciones Paradiplomáticas: Bases para el Estudio y la Gestión de los entes subnacionales en las Relaciones Internacionales. Córdoba: Agencia Córdoba Ciencia.

Gastón de Marsílio, E. (2006). Aportes Teórico-Metodológicos para el Estudio de las Relaciones Paradiplomáticas: Qué, Quiénes Y Cómo - Análisis del Caso Argentino, Córdoba: Facultad de Derecho y Ciencias Sociales (UNC).

Gelfenstein, S. R. (2004). La Paradiplomacia: las Relaciones Internacionales del Gobierno de Chiapas. Ponencia presentada en el XVII Congre so Anual de la Asociación Mexicana de Relaciones Internacionales, Tuxtle Gutiárrez.

Hemming, R., & N. Mates, N X. (1997). Potter. India. In: Ter-Minassian, T. Fiscal Federalism in Theory and Practice, (pp. 527-539), Washington: International Monetary Fund.

Hernández, F. (1998). Federalismo Fiscal en México: ¿como vamos? Revista Internacional de Finanzas Públicas. 2, 138-159.

Hernández-Trillo, F., & Smith-Ramírez, R. (2009): Credit Ratings in the Presence of Bailout: The Case of Mexican Subnational Government Debt. Journal of the Latin American and Caribbean Economic Association, 10(2), 45-79.

Hochman N., & Valadez, N. (2004). Mexico. in: M. Freire, J. Petersen, M. Huertas, & M. Valadez (eds.). Subnational Capital Markets in Developing Countries: From Theory to Practice, (pp. 299-312). Washington: The International Bank for Reconstruction and Development.

Hocking, B. (1999). Patrolling the ‘Frontier’: Globalization, Localization and the ‘Actorness’ of Non-Central Governments. In F. Aldecoa & M. Keating (Eds.). Paradiplomacy in Action: The external activities of subnational governments, (pp. 17-39). London: Frank Cass.

Howes, N., Mishra, N., & Ravishankar, N., (2007). Ten Years of World Bank Sub-National Policy-Based Lending to India: A Retrospective. Washington, The International Bank for Reconstruction and Development.

Jenkins, R. (2003). India’s States and the Making of Foreign Economic Policy: The Limits of the Constituency Diplomacy Paradigm. Publius, 33(4), 83-98.

Keating, M. (1999). Regions and International Affairs: motives, opportunities and strategies (pp. 1-16) In: F. Aldecoa, & M. Keating. Paradiplomacy in Action: the foreign relations of subnational governments (pp. 1-16). London: Frank Cass.

Kincaid, J. (2001). Economic policy-making: advantages and disadvantages of the federal mode. International Social Science Journal 53, 85-92.

Kourliandskaia, G., Nilolayenko, Y., Golovanova, N. (2002). N. Local Government in the Russian Federation. In V. Popa & I. Munteanu (Eds.). Developing New Rules in the old environment. Local Governments in Eastern Europe, Caucasus and Central Asia, (pp. 161-264). Budapest.

Lachapelle, G. (2003). Quebec’ International Strategies: mastering globalization and new possibilities of governance. Paper presented at the Conference Québec and Canada in the New Century: New Dynamics, New Opportunities, Québec.

Lecours, A (2008). Political Issues of Paradiplomacy: Lessons from the Developed World. Discussion Papers in Diplomacy. Antwerp: Netherlands Institute of International Relations ‘Clingendael’. (pp.1-15).

Lopreato, F. L. C. (2002). O Colapso das Finanças Estaduais e a Crise da Federação. São Paulo: Editora UNESP, IE Unicamp.

Nicolin, J., Posadas, J., Sanguinetti, J. & Tommasi, M. (2002). Decentralization, Fiscal Discipline in Sub-National Governments and the Bailout Problem: The Case of Argentina. Inter-American Development Bank (IADB).

Martínez-Vázquez, J., Timofeev, A., & Boex, J. Reforming Regional-Local Finance in Russia. Washington: The World Bank. Amitabh, M., & Happymon, J. (2009). Republic of India. In: H. Michelmann (Ed.). Foreign Relations in Federal Countries, (pp. 168-187). Montreal: McGill-Queens University Press.

Ortiz, B., Heredia-Ortiz, E, Martinez-Vazquez, J, Rider, M. (2005). Fiscal Condition of the States, International Experience and Options for Reform. Andrew Young School of Policy Studies, 2, 5-14.

Schneider, S., & Schimitt, C. Job. O uso do método comparativo nas Ciências Sociais. Cadernos de Sociologia, 9, 49-87.

Schwartz, G. & Liuskila, C. (1997). Argentina. In T. Ter-Minassian (ed.). Fiscal Federalism in Theory and Practice, (pp. 54-79). Washington: International Monetary Fund.

Ter-Minassian, T. (junio, 1997). Descentralización y Gestión Macroeconó- mica. Texto para el Seminário OCDE-Brasil sobre descentralización fiscal, relaciones fiscales intergubernamentales y gestión de gobierno en nivel macroeconómico, Brasília.

Trillo Hernández, F., & Smith Ramírez, R. Credit Ratings in the Presence of Bailout: The Case of Mexican Subnational Government Debt. Economía, 10(11), 45-79.

Vieira, D. J. (2009). Ajuste fiscal e financeiro dos estados no pós-Real – um balanço. Anais do XIV Encontro Nacional de Economia Política, São Paulo: Sociedade Brasileira de Economia Política.

Vigevani, T. (2004). The Legal ad Institutional Framework for the International Management of Subnational Government Players. Buenos Aires: Integration and Trade Journal. Institute for the Integration of Latin America and the Caribbean (INTAL), 21, 25-43.

Zabala, R. (2004). Country case study: Argentina. In: M. Freire, J. Petersen, M. Huertas & M. Valadez. Subnational capital markets in developing countries: from theory to practice, (pp. 219-261). Washington, D.C. e New York: World Bank e Oxford University Press.

Fontes Institucionais Interamerican Development Bank. (2001). Lending to Subnational Governments: Developing a Hard Credit Discipline. Washington: USA y IADB.

International Monetary Fund. (1996). Deficit Reduction, Decentralization Highlight: Need to manage subnational government debt. Washington: IMF Survey.

Ministério do Planejamento, orçamento e Gestão. (2005). Manual de Financiamentos Externos: setor público com organismos multilaterais e agências bilaterais de crédito. Brasília: SEAIN.

Rede Brasil Sobre Instituições Financeiras Multilaterais. (2001). As Estratégias dos Bancos Multilaterais para o Brasil. Brasília: Rede Brasil.

World Bank (2002). Monitoring Fiscal Risks of Subnational Governments. Washington: PREM Notes Economic policy.

World Bank. (1996). Russian Federation: toward medium-term viability.

Washington, D.C. World Bank. (2000). Building Subnational Debt: A Framework for Analysis, Policy Reform, and Assistance Strategy. Washington: IMF, Policy Research Working Paper.

World Bank. (2010). World Bank Engagement at the State Level: The Cases of Brazil, India, Nigeria, and Russia. Washington: IEG World Bank, IFC y MIGA.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.