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Comparou-se a acuidade de universitários homens e mulheres de cursos das áreas de exatas e humanas em percepção de expressões faciais emocionais. As expressões emocionais têm despertado crescente interesse em diversas áreas relacionadas à interação humana, refletindo a importância da capacidade da percepção das mesmas em terceiros para uma comunicação mais efetiva. Foram realizados dois testes, o primeiro consistia em uma exposição rápida (0.5 s) de doze faces consecutivas contendo uma expressão emocional. Os sujeitos deveriam responder ter notado uma das emoções na seguinte lista: alegria, tristeza, raiva, medo, nojo e surpresa. Totalizando, foram expostas duas formas distintas de expressões faciais de uma emoção. No segundo teste foram expostas, com tempo ilimitado ao sujeito, expressões contendo uma combinação de duas emoções numa mesma face. Os sujeitos deveriam responder ter notado apenas uma das emoções da lista anterior. O resultado da pesquisa demonstrou que mulheres tiveram melhor percepção de expressões tristes, enquanto os homens tiveram melhor acuidade na detecção de expressões alegres. Contudo não houve diferenças perceptivas entre os cursos de Exatas e Humanas e nenhum grupo - homens mulheres, humanas ou exatas - teve melhor capacidade perceptiva na soma dos pontos de respostas a todas as expressões emocionais.

Bruno Maciel de Carvalho Pinto, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Graduando em Psicologia. Monitor de Processos Psicológicos Básicos, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Natália Barros Dutra, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Graduando em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Alberto Filgueiras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Psicólogo, Pesquisador, Doutorando em Psicologia, Docente de Processos Psicológicos Básicos, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Mario Francisco Juruena, Universidade de São Paulo

Psiquiatra, Pesquisador, Professor Doutor e Coordenador do Programa de Assistência, Ensino e Pesquisa em Estresse e Doenças Afetivas,e do Hospital Dia Psiquiátrico do HC-FMRP/USP.

Ana Maria Stingel, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Psicóloga, Pesquisadora, Professora Doutora em Psicologia,, Professora Adjunta do Departamento de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Pinto, B. M. de C., Dutra, N. B., Filgueiras, A., Juruena, M. F., & Stingel, A. M. (2013). Diferenças de gênero entre universitários no reconhecimento de expressões faciais emocionais. Avances En Psicología Latinoamericana , 31(1), 200–222. Recuperado de https://revistas.urosario.edu.co/index.php/apl/article/view/2402

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