Contenido principal del artículo

Francisco Camargo Alves

Con el presente trabajo, se pretende estudiar la aplicación del transconstitucionalismo a los problemas constitucionales oriundos del contacto entre el ordenamiento jurídico brasilera y el Estatuto de Roma. Para esto, se indaga: ¿el transconstitucionalismo puede ofrecer una respuesta capaz de evitar conflictos causados por la presunción de primacía de cada una de las órdenes inmersas en los problemas surgidos en esa relación? A la luz de la propuesta de razón transversal formulada por el transconstitucionalismo, se visualiza que, comprendidas por cada sistema, las bases que llevaron la adopción de determinadas disposiciones supuestamente contrarias a las suyas, habrá un nuevo entendimiento en esa difícil relación, especialmente a partir del reconocimiento de un sistema jurídico multicéntrico cuyas cortes se relacionan bajo la óptica de una racionalidad transversal. Para eso, se partirá de ese análisis de la teoría del transconstitucionalismo de Marcelo Neves, evidenciándose, especialmente, la relación entre derecho estatal y derecho internacional, siguiendo al estudio de la relación entre tales órdenes en la perspectiva tradicional para, en seguida, analizar temas relacionados a los fundamentos y particularidades del derecho penal internacional.


 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Camargo Alves, F. . (2021). Compatibilizando el ordenamiento jurídico brasilero y el Estatuto de Roma a la luz del transconstitucionalismo: la cuestión de la cadena perpetua. Anuario Iberoamericano De Derecho Internacional Penal, 8(8), 1-33. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/anidip/a.9906 (Original work published 10 de febrero de 2021)

Acosta Alvarado, P. A. (2016a). Zombis vs. Frankestein: sobre las relaciones entre el Derecho Internacional y el Derecho Interno. Estudios Constitucionales, 14(1), 15-60.

Acosta Alvarado, P. A. (2016b). Diálogo judicial, pluralismo constitucional y constitucionalismo multinível: el ejemplo colombiano. In M. Oliveira, F. Figueiredo Santos, L. Arcaro Conci & K. Gerber (Eds.), A jurisprudência e o diálogo entre tribunais (pp. 279-318), Rio de Janeiro, Brasil: Lumen Juris.

Acosta Alvarado, P. A. (2014). The International Criminal Court as na actor of the multilevel protection. Bogotá, Colombia: Serie Documentos de Trabajo nº 10 – Departamento de Derecho Constitucional, Universidad Externado de Colombia. https://icrp.uexternado.edu.co/wp-content/uploads/sites/4/2015/03/DOC-DE-TRABAJO-10.pdf.

Arruda, R. A. de, & Mendes, T. B. (2016). A pena de prisão perpétua, prevista no Estatuto de Roma, em face da Constituição Federal de 1988. Revista Thesis Juris, 5(3), 748-68.

Bedin, D. G. A., & Leves, A. M. P. (2018). A sociedade internacional e a paz por meio do direito: o papel da justiça penal internacional. Revista Direitos Fundamentais & Democracia, 23(1), 242-58.

Brant, L. N. C., & Biazatti, B. de O. (2017). A petição 4.621/República do Sudão e a obrigação do Brasil de cooperar com o Tribunal Penal Internacional. XII Anuário Brasileiro de Direito Internacional, 1(22), 97-116.

Cançado Trindade, A. A. (2013). Os tribunais internacionais contemporâneos. Brasília, Brasil: Funag – Fundação Alexandre de Gusmão.

Carvalho, A. D. Z. de. (2017). Cosmopolitismo ou transconstitucionalismo: perspectivas para uma semântica dialógica no constitucionalismo contemporâneo. In C. Calabria & M. Palma (Eds.), Fugas e variações sobre o transconstitucionalismo (pp. 75-104). Rio de Janeiro, Brasil: Lumen Juris.

Delmas-Marty, M. (2017). La Cour Pénale Internationale: un processus transformateur dans un monde em mouvement. Boletim da Sociedade Brasileira de Direito Internacional, 103(125-130), 451-63.

Elmauer, D. (2017). Revisitando os limites e possibilidades do transconstitucionalismo: o atual horizonte de tendências e contra-tendências do modelo. In C. Calabria & M. Palma (Eds.), Fugas e variações sobre o transconstitucionalismo (pp. 105-123). Rio de Janeiro, Brasil: Lumen Juris.

Greenawalt, A. K. A. (2020). What it a international crime?. In K. J. Heller, F. Mégret, S. M. Nouwen, J. D. Ohlin, & D. Robinson (Eds.), The Oxford handbook of international criminal law (pp. 293-316). Oxford, Reino Unido: Oxford University Press.

Kelsen, H. (2009). Teoria pura do direito. São Paulo, Brasil: Editora MWF Martins Fontes.

Magalhães, B. B. (2015). O sincretismo teórico na apropriação das teorias monista e dualista e sua questionável utilidade como critério para a classificação do modelo brasileiro de incorporação de normas internacionais. Revista de Direito Internacional, 12(2), 78-96.

Manguel, T. K. (2018). Alcance y limitaciones del Tribunal Penal Internacional para la ex Yugoslavia. In H. Olasolo, N. E. Buitrago Rey, V. Bonilla Tovar, & J. Canosa Cantor (Eds.), Alcance y limitaciones de la justicia internacional (pp. 451-494). Valencia, Espanha: Tirant lo Blanch.

Meneghello, C., & Cardia, A. C. R. (2016). Adaptações do ordenamento jurídico brasileiro ao Estatuto de Roma: uma análise do Projeto de Lei nº 4.0384/2008. In W. Menezes (Ed.), Direito internacional em expansão – Anais do XIV CBDI (pp. 695-710). Belo Horiozonte, Brasil: Arraes Editores.

Meneses do Vale, L. A. M. (2015). The theories of interconstitutionality and transconstitutionalism. Preliminares insights from a jus-cultural perspective (with a view to transnational social justice. UNIO – EU Law Journal, 1, 55-76.

Michaels, R. (2019). Global legal pluralism and conflict of laws. SSRN Eletronic Journal, 1-20.

Neves, M. (2014a). Do diálogo entre as cortes supremas e a Corte Interamericana de Direitos Humanos ao transconstitucionalismo na América Latina. Revista de Informação Legislativa, 51(201), 193-214.

Neves, M. (2014b). (Não) solucionando problemas constitucionais: transconstitucionalismo além de colisões. Lua Nova, (93), 201-32.

Neves, M. (2009). Transconstitucionalismo. São Paulo, Brasil: Editora WMF Martins Fontes.

Olasolo, H, Carnero, E. C., Seoane, D, & Carcano, L. (2018). El limitado alcance de las actuaciones de la Corte Penal Internacional en su decimoquinto aniversario y sus posibles causas. In H. Olasolo, N. E. Buitrago Rey, V. Bonilla Tovar, & J. Canosa Cantor (Eds.), Alcance y Limitaciones de la Justicia Internacional (pp. 395-449). Valencia, Espanha: Tirant Lo Blanch.

Sabadell, A. L., & Dimoulis, D. (2010). O Tribunal Penal Internacional em face da Constituição Brasileira e a questão da ineficácia social dos direitos fundamentais. In M. Neves (Ed.), Transnacionalidade do direito: novas perspectivas dos conflitos entre ordens jurídicas (pp. 157-86). São Paulo, Brasil: Quartier Latin.

Silva, M. J. H. de C., & Silva, M. D. R. F. (2017). Entre Tupã e o Leviatã: o transconstitucionalismo e as ordens locais indígenas. Revista Jurídica da UFERSA, 1(1), 165-87.

Silva, V. A. da. (2010). Colisões de direitos fundamentais entre ordem nacional e ordem transnacional. In M. Neves (Ed.), Transnacionalidade do direito: novas perspectivas dos conflitos entre ordens jurídicas (pp. 157-86). São Paulo, Brasil: Quartier Latin.

Thevenard, A. A., & Obregón, M. F. Q. (2019). La competencia de la Corte Penal Internacional en el juicio del desastre humanitario ocurrido en Siria. Derecho y Cambio Social, (56), 77-92.

Jurisprudência

TPI. Câmara de Pré-Julgamento II. (2009). The Prosecutor v. Joseph Kony, Vicent Otti, Okot Odhiambo, Dominic Ongwen, Decision on the admissibility of the case under article 19(1) of the Statute, 10 de março de 2009, Doc. No. ICC-02/04-01/05.

Detalles del artículo