Conteúdo do artigo principal

Autores

O presente trabalho aborda o estudo de impacto ambiental da central hidroelétrica Porce III, construída na década de 2000, na Colômbia, desde uma perspectiva sociológica; mais especificamente, em relação à gestão dos efeitos sociais. Entende-se essa “gestão do social” como um dispositivo de governo, um arreglo de linhas de visibilidade, enunciação, poder e subjetivação, por meio do qual se orienta a conduta das populações reassentadas. Aborda-se especificamente o primeiro conjunto de linhas. Os dados provêm tanto da análise documental, quanto da experiência de trabalho profissional do pesquisador no reassentamento estudado. A informação sobre: normativa existente, justificações da empresa —e seus financiadores—, estudos ambientais e medidas de gestão, é submetida a análise interpretativa à luz das categorias fornecidas pelo referente teórico. O trabalho permite identificar a construção de uma realidade específica, definida e delimitada pelos instrumentos, discursos e técnicas do estudo de impacto ambiental. Estabelecida essa realidade, as empresas a gerem ao mesmo tempo que fazem viável o negócio de geração de energia. Conclui-se que outras realidades, com maiores níveis de democratização, podem ser construídas para regular as interações entre comunidades empresas e Estado na definição das formas de apropriação territorial.

Muñoz Gaviria, G. A. (2019). O estudo de impacto ambiental como elemento de construção de realidade. O caso da central hidroelétrica Porce III. Territorios, (41), 223–243. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/territorios/a.6535

Acselrad, H. (Org.) (2013). Cartografia Social, terra e território. Río de Janeiro, Brasil: Universidad Federal de Río de Janeiro - Instituto de Investigación y Planeación Urbana y Regional (ippur).

Banco Interamericano de Desarrollo (bid). (2005). Proyecto Central Hidroeléctrica Porce III (CO-L1005).

Boltanski, L. (2013). Sociologia da crítica, instituições e o novo modo de dominação gestionária. Sociologia e Antropologia, 3(6), 441-463. Boltanski, L. (2014). De la crítica. Compendio de sociología de la emancipación. Madrid: Akal.

Boltanski, L., & Chiapello, E. (2002). El nuevo espíritu del capitalismo. Madrid: Akal.

Bourdieu, P. (2007). Razones prácticas. Sobre la teoría de la acción. Barcelona: Anagrama.

Colombia, Congreso de la República. Ley 99 de 1993. Por la cual se crea el Ministerio del Medio Ambiente, se reordena el Sector Público encargado de la gestión y conservación del medio ambiente y los recursos naturales renovables, se organiza el Sistema Nacional Ambiental (sina) y se dictan otras disposiciones (22 diciembre 1993).

Colombia, Ministerio de Ambiente y Desarrollo Sostenible. Decreto 1076 de 2015. Por medio del cual se expide el Decreto Único Reglamentario del Sector Ambiente y Desarrollo Sostenible (26 mayo 2015).

Dean, M. (2010). Governmentality. Power and rule in modern society. Londres: Sage Publications Ltd.

Deleuze, G. (1991).What is a dispositif? En T. J. Armstrong (Ed.), Michel Foucault: Philosopher (pp. 159-68). Nueva York: Harvester Wheatsheaf.

Díaz, M. (2010). Gestión socioambiental en megaproyectos, un enfoque integrador. Medellín: Fundación Codesarrollo.

Empresas Públicas de Medellín E.S.P. (epm). (2002). Estudio de impacto ambiental del proyecto hidroeléctrico Porce III. Medellín: Centro de Información Ambiental Corantioquia.

Escobar, A. (1986). La invención del desarrollo en Colombia. Lecturas de Economía, 20, 9-35.

Escobar, A. (2007). La invención del Tercer Mundo: construcción y deconstrucción del desarrollo. Bogotá: Editorial Norma.

Escobar, A. (2012). Una minga para el postdesarrollo: lugar, medio ambiente y movilización social en las transformaciones globales. Bogotá: Ediciones desde abajo.

Ferguson, J., & Lohmann, L. (1994). The anti-politics machine: “Development” and bureaucratic power in Lesotho. The Ecologist, 24(5), 176-181.

Foucault, M. (1980). Power/knowledge. Selected interviews and other writings 1972-1977. Nueva York: Pantheon Books.

Foucault, M. (2008). Segurança, território, população. São Paulo: Martin Fontes. Gómez, L. (2010). Desarrollo social con energía. La Central Hidroeléctrica Guatapé, factor de desarrollo. Medellín: Fundación Codesarrollo.

Instituto Colombiano de Normas Técnicas y Certificación. (2015). Norma Técnica Colombina ntc-iso 14001.

Miller, P., & Rose, N. (2012). Governando o presente: gerenciamento da vida econômica, social e pessoal. Ferreira, P. (Trad.). São Paulo: Paulus.

Muñoz, E. (2013). Mineração e regulação social na Amazônia: o caso da mineradora Alcoa e as comunidades de Juruti Velho, Pará. En H. Acselrad (Org.), Cartografia Social, terra e território (pp. 237-274). Río de Janeiro: Universidad Federal de Río de Janeiro - Instituto de Investigación y Planeación Urbana y Regional (ippur).

Muñoz, G. (2015). Formas de violencia en la construcción de la central hidroeléctrica Belo Monte. [In]Justicia Hídrica. Resistencias y Alternativas en América Latina, 2, 28-34.

Muñoz, G. (2016). De atingido a empreendedor: a política em tempos de “Gestão Social”. O caso da Usina Hidrelétrica Porce III na Colômbia. (Tesis doctoral ippur, Universidad Federal, Río de Janeiro). Doi: http://dx.doi. org/10.13140/RG.2.2.27909.45280

Muñoz, G. (2017). Las técnicas de la “gestión social” de poblaciones impactadas por proyectos hidroeléctricos como instrumento de gobierno. El Ágora, 17(2), 387-412. Doi: http://dx.doi. org/10.21500/16578031.3280

Norte Energia, Central Hidroeléctrica Belo Monte. (2011). Conozca la Central Hidroeléctrica Belo Monte. Medio Ambiente. (27 de septiembre de 2014). ¿Qué pasa con las licencias ambientales exprés? Revista Semana. Recuperado de https://www.semana.com/ nacion/articulo/que-pasa-con-las-licencias-ambientales-expres/404177-3

Rodríguez, M., & Espinoza, G. (2002). Gestión ambiental en América Latina y el Caribe: evolución, tendencias y principales prácticas. Washington D.C: Banco Interamericano de Desarrollo.

Sleman-Chams, J., & Velásquez-Muñoz, C. (2016). La licencia ambiental: ¿instrumento de comando y control por excepción? Vniversitas, 132, 483-514. Doi: http://dx.doi.org/10.11144/ Javeriana.vj132.laic

Unidad de Planeación Minero Energética. (2013). Proyección de demanda de energía eléctrica en Colombia. Bogotá, Minesterio de Minas y Energía de la República de Colombia.

Vainer, C. (2008). Conceito de “Atingido”: uma revisão do debate. En F. Rothman (Org.), Vidas Alagadas - conflitos socioambientais, licenciamento e barragens (pp. 39-63). Viçosa: ufv

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.