Contenido principal del artículo

Rogerio Pereira Borges
Gustavo de Castro e Silva

Reflexión de cómo el periodismo narrativo promueve el regreso de los muertos al centro del discurso, recuperando sus testimonios o haciendo que vuelvan a hablar por medio de textos con inspiración literaria. Para esto, analizamos algunos ejemplos que muestran el empleo de esa alternativa, a la vez que producimos una comparación fructífera con obras biográficas ligadas a los testimonios sobre la Segunda Guerra Mundial, especialmente los producidos por el escritor Primo Levi (1919-1987), donde los muertos también ganan protagonismo. Finalmente, traemos al debate menciones a las obras literarias que hacen lo mismo, todo para mostrar las posibilidades creativas que esta estrategia narrativa —especie de ‘invocación de los muertos’— puede tener de interesante y enriquecedora para un discurso cuya propuesta es informar sobre la realidad, como el periodismo narrativo o literario.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Borges, R. P., & de Castro e Silva, G. (2021). Los muertos volvieron: estrategias biográficas y literarias de la muerte en el periodismo narrativo. Anuario Electrónico De Estudios En Comunicación Social "Disertaciones", 14(1). https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/disertaciones/a.8514

Rogerio Pereira Borges, Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)

Professor adjunto do curso de Jornalismo da Escola de Comunicação da PUC Goiás, onde coordena o Observatório de Mídia da PUC Goiás. Graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Mestre em Estudos Literários e Linguítica pela Universidade Federal de Goiás. Doutor em Comunicação e Sociedade pela Universidade de Brasília (UnB). Autor dos livros Jornalismo Literário, Teoria e Análise (Insuluar, 2011) e Camihos da Reportagem (Cânone, 2009). Um dos fundadores e atual editor-executivo do site Ermira Cultura (ermiracultura.com.br), especializado em Jornalismo Cultural.

Agamben, G. (2008). O que resta de Auschwitz (trad. S. J. Assmann). Boitempo.

Alsina, M. R. (2005). A construção da notícia (trad. J. A. Pierce). Vozes.

Antelme, R. (2018). L’espèce humaine. Gallimard.

Arendt, H. (2009). Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal (trad. J. R. Siqueira). Companhia das Letras.

Aristóteles. (1997). A poética clássica (16ª ed.) (J. Bruna). Cultrix.

Assis, M. de. (2002). Memórias póstumas de Brás Cubas. L&PM.

Bakhtin, M. (2002). Questões de literatura e estética: a teoria do romance. Annablume-Hucitec.

Barcellos, C. (2003a). O abusado: o dono do Morro Dona Marta. Record.

Barcellos, C. (2003b). Rota 66: a história da polícia que mata. Record.

Borges, R. (2011). Jornalismo literário: teoria e análise. Insular.

Bulhões, M. (2007). Jornalismo e literatura em convergência. Ática.

Castro, G. de. (2010). Jornalismo literário: uma introdução. UnB-Casa das Musas.

Castro, R. (2005). Carmen. Companhia das Letras.

Certeau, M. de. (2017). A escrita da história (3ª ed.) (trad. M. L. Menezes). Forense Universitária.

Gagnebin, J. M. (2009). Lembrar escrever esquecer (2ª ed.). 34.

Ginzburg. C. (2007). O fio e os rastros (trads. R. F. d’Aguiar, E. Brandão). Companhia das Letras.

LaCapra, D. (2009). Historia y memoria después de Auschwitz. Eduntref-Prometeo.

Lemann, N. (2015). The journalism in literary journalism. Literary Journalism Studies, 7(2), 50-59.

Levi, P. (1988). É isto um homem? (trad. L. D. Re). Rocco.

Levi, P. (2004). A trégua (trad. M. Lucchesi). Planeta DeAgostini.

Levi, P. (2016). Os afogados e os sobreviventes: Os delitos. Os castigos. As penas. As impunidades (3ª ed.) (trad. L. S. Henriques). Paz & Terra.

Lima, A. A. (1990). O jornalismo como gênero literário. Edusp.

Macêdo, L. F. da. (2014). A escrita do trauma. Subversos.

Maingueneau, D. (1996). Pragmática do discurso literário (trad. M. Appenzeller). Martins Fontes.

Martinez, M. (2015). Jornalismo literário: tradição e inovação. Insular.

Morton, L. (2018). The role of imagination in literary journalism. Literary Journalism Studies, 10(1), 92-111.

Pena, F. (2006). Jornalismo literário. Contexto.

Ricoeur, P. (2007). A memória, a história, o esquecimento (trad. A. François). Unicamp.

Rosa, G. (1986). Grande sertão: veredas. Nova Fronteira.

Rulfo, J. (2008). Pedro Páramo (trad. E. Nepomuceno). Record.

Semprun, J. (2016). Le grand voyage. Gallimard.

Traquina, N. (2008). Teorias do jornalismo (vol. II) (2ª ed.). Insular.

Verissimo, E. (1991). Incidente em Antares (33ª ed.). Globo.

Verón, E. (2004). Fragmentos de um tecido (trad. V. Dresch). Unisinos.

Wiesel, E. (2017). La nuit. Minuit.

Wieviorka, A. (2013). L’ère du témoin. Plon.

Detalles del artículo