Diplomacia de defesa e interesse coletivo. O peso da dinâmica internacional no conflito armado na Colômbia

Por oposição à “Diplomacia para a Paz” que caracterizou à política exterior do presidente conservador Andrés Pastrana (1998-2002), o governo liberal de Álvaro Uribe (2002-2006) desenvolve uma “Diplomacia de defesa” baseada em três grandes variáveis: bons ofícios, apoios políticos e operações estratégico-militares com resultados tangíveis. Enfrentando-se a uma variável crítica -a problemática humanitária como talão de Aquiles-, estas três variáveis se desenvolvem combinando pragmaticamente as visões fundamentais da segurança centradas na responsabilidade de proteger, a segurança humana, o desenvolvimento humano e a governabilidade democrática. Assim, conforma-se um quadro evolutivo mediante o qual se propõe avaliar o peso da dinâmica internacional no desenvolvimento do conflito armado na Colômbia.