São os Planos de Desenvolvimento um mecanismo eficaz para o fortalecimento das democracias participativas?

O autor se questiona acerca de se o Conselho Nacional de Planejamento ao igual que os conselhos territoriais, são cenários para o exercício da democracia e se sua participação na construção dos planos de desenvolvimento constitui um instrumento eficaz para seu fortalecimento ou são, pelo contrario, uma miragem na práxis da democracia na Colômbia. Na primeira parte se mencionam algumas versões de democracia desde Lincoln, passando pelas versões de Tocqueville, Shumpeter, Dahl, Bryce, Borón e Sartori. Identificam-se em cada caso os elementos fundamentais para lhes ter como referentes e suporte de análise para dar conta, na segunda parte, qual ou quais formas dessas democracias descrevem o modus operandi no seio dos conselhos de planejamento nos níveis nacional ou territorial. Igualmente se analisa o rol dos conselhos de planejamento, sua legitimidade, a qualidade e transcendência das intervenções de seus membros, assim como a capacidade de incidir no projeto de lei do Plano Nacional de Desenvolvimento, para o qual se recorre a entrevistar a membros e ex-membros dos Conselhos Nacional e Distrital de planejamento. O autor, além de responder alguns interrogantes que se apresentam sobre o tema objetivo desta reflexão deixa expostos outros para a consideração dos leitores.