Conteúdo do artigo principal

Autores

A brecha digital é concebida como a desigualdade no acesso, habilidades, uso e disponibilidade de dispositivos ou plataformas digitais. No contexto atual de digitalização de muitas das tarefas cotidianas esta desigualdade está cobrando cada vez maior relevância. O presente trabalho tem como objetivo analisar as dimensões de acessibilidade, motivação e uso da internet no México e no Uruguai, desde o marco interpretativo da Brecha digital profunda proposto por Van Dijk (2005). Esta análise enfoca-se nos fatores socioeconómicos associados a esta desigualdade, tais como o estrato socioeconómico, o grupo geracional (nativos ou migrantes digitais) e o sexo. Como principais resultados se tem que, em amos os países continuam algumas brechas digitais, por exemplo: no México o uso da internet é equitativo entre sexos, mas, não assim entre estratos socioeconómicos; enquanto que, no Uruguai, a brecha digital é menor, ainda que sobressai uma maior proporção de usuários maiores de 45 anos (catalogados como migrantes digitais) e, que em estratos altos há um grupo de pessoas que não usa a internet por falta de interesse. Estes resultados avançam no estudo da brecha digital desde uma perspectiva mais detalhada e de corte internacional para a região da América Latina.

Sánchez-Zárate, A. ., & García-Morales , K. . (2021). Análise comparativa sobre nativos, migrantes digitais e brecha digital profunda no México e no Uruguai, 2016. Anuário Iberoamericano De Direito Internacional Penal, 8(8), 1–29. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/anidip/a.9901 (Original work published 10º de fevereiro de 2021)

Downloads

Não há dados estatísticos.